Pelicano
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Pelicano | ||||||||||||
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Pelicano |
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Classificação científica | ||||||||||||
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Espécies | ||||||||||||
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O pelicano é uma ave da ordem dos ciconiiformes, antigamente pelecaniformes, família Pelecanidae. A sua principal característica é o longo pescoço que contém uma bolsa na qual armazena o alimento. Assim como a maioria das aves aquáticas, possui os dedos unidos por membranas. Os pelicanos são encontrados em todos os continentes, excepto na Antártida.
Eles podem chegar a medir 3 metros de uma asa a outra e pesar 13 quilogramas, sendo que os machos são normalmente maiores e possuem o bico mais longo do que as fêmeas. Pratica uma dieta restrita aos peixes, apesar de já ter sido documentado um pelicano a comer uma pomba.
[editar] Espécies
- Pelicano pardo Pelecanus occidentalis
- Pelecanus thagus
- Pelecanus erythrorhynchos
- Pelicano branco Pelecanus onocrotalis
- Pelicano crespo Pelecanus crispus
- Pelecanus rufescens
- Pelecanus philippensis
- Pelicano australiano Pelecanus conspicillatus
Pelicano pardo Pelecanus occidentalis |
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Pelos fósseis encontrados, sabe-se que os pelicanos existem há mais de 40 milhões de anos. Á subespécie pré-histórica foi dado o nome de Protopelicanus e de Miopelecanus.
São também conhecidas, através de fósseis, um grande número de espécies extintas do género Pelecanus:
- Pelecanus alieus
- Pelecanus cadimurka
- Pelecanus cauleyi
- Pelecanus gracilis
- Pelecanus halieus
- Pelecanus intermedius
- Pelecanus odessanus
- Pelecanus schreiberi
- Pelecanus sivalensis
- Pelecanus tirarensis
[editar] Simbologia
Na Europa medieval, considerava-se o pelicano um animal especialmente zeloso com seu filhote, ao ponto de, não havendo com que o alimentar, dar-lhe de seu próprio sangue. Seguiu-se, então, que o pelicano tornou-se um símbolo da Paixão de Cristo e da Eucaristia. Ele compunha os bestiários como símbolo de auto-imolação além de ter sido utilizado na Heráldica (um pelicano em piedade). Esta lenda, talvez, surgiu porque o pelicano costumava sofrer de uma doença que deixava uma marca vermelha em seu peito. Em outra versão, explica-se que o pelicano costumava matar seus filhotes e, depois, ressucitá-los com seu sangue, o que seria análogo ao sacrifício de Jesus.