O bem-amado
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- Nota: Se procura a série, consulte O bem-amado (série).
O bem-amado é uma telenovela escrita por Dias Gomes, levada ao ar de janeiro a outubro de 1973 pela Rede Globo de Televisão, às 22 horas, com direção de Régis Cardoso e supervisão de Daniel Filho. Era inspirada numa peça teatral do próprio autor, de nome Odorico, o bem-amado ou Os mistérios do amor e da morte, escrita em 1962.
[editar] Trama
É contada a história de Odorico Paraguaçu, político da fictícia cidade litorânea de Sucupira, na Bahia, que tinha como principal objetivo político em sua gestão como prefeito da cidade a inauguração do cemitério municipal. Tem o apoio incondicional das irmãs Cajazeira - Dorotéia, Dulcinéa e Judicéa - e do afilhado e secretário Dirceu Borboleta, que o idolatra. Mas há a oposição ao prefeito, liderada pela delegada Donana Medrado, que conta com o jornalista Neco Pedreira, dono do jornal local, de nome "A Trombeta".
O grande problema é que em Sucupira ninguém morre. Assim sendo, Odorico passa a engendrar mil planos para ver seu sonho realizado. Só que nem um tiroteio na praça principal, nem as tentativas de suicídio de Libório, o farmacêutico, "dão certo". Além disso, o bom trabalho do médico Juarez Leão na cidade faz com que de fato, pelo menos de doença, ninguém morra na cidade.
Odorico então tem a idéia de trazer de volta um filho da terra que de lá saiu há muitos anos e que era temido por sua fama de matador, Zeca Diabo, para que mate alguém e proporcione à municipalidade o que o prefeito tanto deseja. Ocorre que Zeca Diabo, em promessa ao Padre Cícero, seu protetor, havia deixado de lado a vida de pistoleiro.
Mas ao final da história, é o próprio Odorico Paraguaçu, assassinado por um Zeca Diabo revoltado e cheio de ódio, quem inaugura o cemitério de Sucupira.
[editar] Elenco
- Paulo Gracindo - Odorico Paraguaçu
- Lima Duarte - Zeca Diabo
- Emiliano Queiroz - Dirceu Borboleta
- Ida Gomes - Dorotéia Cajazeira
- Dirce Migliaccio - Judicéa Cajazeira
- Dorinha Duval - Dulcinéa Cajazeira
- Jardel Filho - Juarez Leão
- Sandra Bréa - Telma Paraguaçu
- Zilka Salaberry - delegada Donana Medrado
- João Paulo Adour - Cecéu Paraguaçu
- Carlos Eduardo Dolabella - Neco Pedreira
- Lutero Luiz - Lulu Gouveia
- Maria Cláudia - Gisa
- Gracindo Júnior - Jairo Portela
- Milton Gonçalves - Zelão das Asas
- Dilma Lóes - Anita Medrado
- Ana Ariel - Zora Paraguaçu
- Ruth de Souza - Chiquinha do Parto
- Rogério Fróes - vigário
- Angelito Mello - mestre Ambrósio
- João Carlos Barroso - Eustórgio
- Arnaldo Weiss - Libório
- Wilson Aguiar - Nezinho do Jegue
- Regina Maldonado
[editar] Curiosidades
- Entrou para a história da televisão brasileira como a primeira produzida em cores e a primeira a ser exportada. É também um dos primeiros e maiores sucessos internacionais da emissora, que a vendeu para vários paises.
- A telenovela foi exibida em Portugal, na década de 80. No Brasil, foi reapresentada no mesmo horário, de janeiro a junho de 1977, e ainda num compacto especial no Festival 15 Anos, em 1980. Nesse mesmo ano, a Rede Globo iniciou a produção da série O Bem-Amado, que retomava os personagens da novela e era exibida semanalmente, permanecendo no ar até 1984.
- A trilha sonora foi especialmente composta para a telenovela por Vinícius de Moraes e Toquinho e apresenta canções como Cotidiano nº 2, Paiol de pólvora, Veja você, Se o amor quiser voltar, Patota de Ipanema e, claro, O bem-amado, o tema de abertura interpretado pela orquestra e pelo coral da gravadora Som Livre. Inicialmente, Paiol de pólvora é que seria o tema de abertura, mas a censura implicou com a canção e optou-se pela faixa homônima da novela.
- As gravações externas eram realizadas no município fluminense de Mangaratiba.
- Em 1980, a emissora lançou uma série também chamada O bem-amado, que retomava os personagens da telenovela, só que em episódios fechados exibidos uma vez por semana.
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