Privacy Policy Cookie Policy Terms and Conditions Discussão:Nuklé-Art - Wikipédia

Discussão:Nuklé-Art

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

No ano de 1980

Em Paris, K!m Pr!su e Quim P (Joaquim Pereira) dão origem ao conceito Nuklé-art, adquirir os argumentos da civilização, das imagens que agem como encanto nas multidões, desviadas dos medias, informática, das artes, da banda desenhada, do cinema, da iconografia popular, publicidade…

Os Nuklé-Art aparem sem no filme "MURMURES IMPATIENTS (série, Paris impromptu de Jacques Renard documentaire 1986 couleur 26min) " pode se confirmar em http://www.lapanse.com/pages/actu/forum_images.html Estão num livro e colaboraram "Pochoir à la une Solange Pierson, photographies de Guillaume Dambier (Nuklé Art) Paris: Editions Parallèles - 1986 ISBN: ?" Referenciado em http://www.parispochoirs.com/. H. Seismãos

              Entrevista do KIM PRISU pela Raquel Belchior Janeiro 2005 Lisboa

Relativamente a NUKLE-ART...

Em 1980, eu e um amigo de infância (quim P) queríamos fazer um núcleo de pessoas que trabalhassem em várias áreas artísticas num conceito de arte total.. Em 1984 formei o grupo de artistas plásticos em conjunto com Kriki (christien Vallé ) e Etherno. Nesse momento havia muitos grupos de artistas que actuavam na rua colando pinturas “Pochoirs” pintados a spray nas paredes, os quais a comunicação social “catalogou-nos” à nova figuração. Criávamos a partir de objectos de recuperação, colocávamos na rua no metro obras pintadas sobre papel, fazíamos muitas performances com música, pintura esculturas usando a reciclagem,

mas tínhamos todos uma produção mais elaborada de atelier. Inspirando-nos sem complexos de todas as imagens que nos cercavam: banda desenhada, iconografia religiosa, televisão, arte popular, etc. Havia mais pessoas a trabalhar nos “Nuklé-Art”, na logística, em música, vídeo, fotografia mesmo se e a parte plástica é que foi avante. Acabámos com o grupo formal em 1987. Mas hoje ainda continua o Espírito Nuklé-art, que é um conjunto ainda de mais indivíduos, que envolve pessoas que foram influenciadas por nós. Eu continuo no mesmo conceito de arte total com o Mundo dos Inteiros que criei em 2003, conjuntamente com António Xavier e Paulo Proença, e também colaboro com o teatro Aquilo.

- Qual a principal razão para o seu surgimento?

Uma vontade de vários criativos fazerem arte em conjunto e também facilitar a divulgação da produção artística. - Quais as principais etapas do trabalho que aí desenvolveste? Passei do trabalho de atelier, onde se está Só em frente da obra, para um trabalho colectivo. Discutíamos sobre as obras que cada um fazia pessoalmente, o que nos permitia uma análise mais vasta, o que me fez evoluir mais depressa no discurso artístico e filosófico. Fazíamos performances em público, não foi muito fácil por que era muito reservado na minha juventude, mas ajudou-me a desenvolver a arte da dramatização. Muito trabalho ligado à rua para um impacto meditativo. Também foi nessa época que entrei no mercado das artes, era preciso ser mais Profissional sem perder a minha identidade.

- "Nukle-Art" é um movimento...A arte é feita de movimentos? Este facto não O "limita"

Nuklé-art era simplesmente um grupo que a Crítica de arte catalogou na “figuração livre”. Mas nós queríamos fazer o movimento “ Puériliste”, fazer Arte com alma de criança. É que a nossa expressão está directamente relacionada com alguns dos movimentos estéticos anteriores, tais como o expressionismo, o grupo Co.Br.A. (Copenhaga, Bruxelas, Amesterdão), a denominada Arte Bruta ou mesmo a arte popular. Também fomos buscar à cultura comum dos mass-media, à Banda Desenhada, à música rock, à TV ou às Belas Artes, parte da inspiração.

- Ainda existem movimentos?

Enquanto os homens tiverem de catalogar, ficar em tribos, clãs, partidos, pode ser que existam movimentos; isso até serem inteiros. - Quando é que te iniciaste no "mundo da arte "... (tendo em conta que a tua formação não começou por esta área)...Como? Onde? Desde pequeno que sempre me dediquei ao desenho, à pintura e esculpia madeira para fazer alguns dos meus brinquedos. Logo aos 6 anos, na 1º classe (CE1) obtive um prémio na área da matemática e do desenho. A partir dos 11 anos comecei a fazer Banda Desenhada e ilustrações. Como era bom em matemática o meu pai quis que fizesse uma formação em tecnologia (via automatismos). À noite e aos fins-de-semana em paralelo fui para uma formação em artes num atelier com vários mestres, tendo já participado anteriormente numa exposição com adultos aos 17 anos após ter sido convidado pelo meu professor de artes plásticas do liceu. No ano 1980 começo a pintar a sério os primeiros quadros influenciado pela Pop Arte. O meu 1º quadro tinha como titulo: “société de consommation” (sociedade de consumo) Mas a formação prolonga-se sempre no decorrer de uma vida, mesmo nos dias de hoje continuo a participar em cursos. Neste momento participo no curso “espaço ao olhar”, ligado à Universidade Nova de Lisboa. Por vezes sou eu o professor, estamos sempre a assimilar e transmitir.

- Revela-me a tua maior influência...Aquela que define, que te ajudou a perceber o caminho que acabaste por percorrer.

Sempre gostei de ver pintura já nos manuais da escola. Aos 12/ 13 anos ia mais o meu amigo Joaquim Pereira (Quim P. com o qual em 1980 criei o conceito Nuklé-Art) quase todos os domingos íamos (por que era de graça naquele tempo os domingos) ao museu do Louvre. Sendo este um bom sitio para começar a formação de história das artes, visto que começa logo com o princípio da nossa cultura e civilização e que vai aproximadamente até ao século XVIII. Obras relativas a um período com mais de 5000 anos. Desde que em 1978 numa saída de estudos ao “ Centre George Pompidou ”vi a sua colecção, mas o geral das obras expostas, fez – me ter muitas interrogações. Gostava muito de Picasso, Dali e dos surrealistas em geral, não compreendia Miro, encontrava a pintura dele vazia, mas depois desta visita de estudos fiquei diante de um quadro dele ali exposto e ressenti uma tal emoção que me fez compreender que a pintura era algo mais interior, e daí também fiquei a gostar muito do Jackson Pollock, fiquei com uma grande afinidade com abstracção e com a Pop Arte que sentia próxima da sociedade na qual evoluía. A partir daí comecei a querer compor imagens sobre a sociedade que me rodeava.

- Tinha um projecto definido, digo, uma consciência daquilo que pretendias quando começaste?

Não tinha projecto definido, como já disse iniciei com a banda desenhada que comecei a publicar em jornais escolares e mais tarde em Fanzines, fazendo cartaz para bandas de Rock porque estava rodeado de muitos músicos (também quis ser musico mas tinha um sentido auditivo muito fraco) mas o meu maior sonho era ser cineasta, fazer filmes. Continuo a minha aprendizagem também faço performances e teatro, tudo isso me desenvolve os sentidos e enriquece – me culturalmente. O projecto era criar e assim poder exprimir-me. O desenho e a pintura tornavam-se mais acessíveis, uma vez que se podia aceder ao material necessário mais facilmente, e sempre se pode criar utilizando reciclagem de objectos, é o que costumo fazer com algumas das minhas esculturas. A nossa geração lá em França queria que a arte fosse para todos, sem limites. Fiz muitos projectos diferentes, colaborei com inúmeros artistas em várias disciplinas, tais como: música, teatro, dança vídeo, poesia, filosofia….

Olhando para trás, encontras uma linha que defina uma identidade, um estilo na tua obra..?

A crítica francesa catalogou-nos nas novas figurações; figuração livre para a escola francesa. Os artistas que colocavam obram na rua sem por isso ser “graffitisteiros” considerou-os “Medias-Peintres” . Em 1987 quando comecei a fazer as primeiras obras inspiradas do pixel das imagens computorizadas, intitularam-as “compucteur-art”. Num país como a França, a cultura da imagem está muito presente para aqueles que nascemos fim dos anos 50 e nos anos 60. Por isso nos anos 80 vai haver inúmeros artistas que se inspiram das imagens da mas média, cinema, televisão, banda desenhada, computadores e das belas artes em geral. Nesta época temos um grande acesso a novos museus de arte contemporânea e clássica. Eu digo simplesmente Vidéomatik, porque abrange muita coisa, como se fosse uma vídeo das minhas sensações e porque uma parte do meu trabalho também é inspirada pelas máquinas que produzem imagens. Fui confrontado com diversas etnias, culturas mesmo se me sinto sempre como um estrangeiro (ser aquele que observa e analisa em varias vibrações e retransmite) mesmo no país onde nasci. Somos todos únicos, é por isso que agora estou a construir os Inteiros, eu não sou cá de partir. O mundo é um todo.

- Quais as principais diferenças que consideras existir entre a Arte que se Praticava quando começaste e a Arte q se "faz " actualmente...??...

Arte Minimalista e Conceptual eram as que dominavam, assim como a arte pobre em finais dos anos 70, Eram muitas teorias. Só era para uma certa elite, mesmo se hoje também vejo isso aqui em Portugal, sendo menos evidente nos dias de hoje em Paris, onde vivi. Nos anos 80 começou a existir um movimento de regresso às denominadas figurações. O qual também desce para rua para deixar obra, exposta aos olhos de todos. Neste princípio de século e milénio há muitas instalações, performances, arte vídeo, e arte por computador e continua-se a pintar sobre a tela e as paredes. É o meu ritmo, é o desconhecido, a insegurança e a minha maneira de existir.

- Ser Artista...foi uma Escolha?...é uma profissão...uma forma de vida...ou o que é...?

A escolha faz-se dela própria, mesmo se por vezes vem a dúvida sobretudo desde que voltei para Portugal. Mas isto está cá dentro de mim, quando quis por vezes parar senti um grande vazio. Não é bem uma profissão, mesmo que se tenha de ter um rigor Profissional, é que estamos livrados a nós mesmos. Criar, está ligado ao meu ser há muito tempo, é assim que eu confirmo a minha utilidade do tempo É o meu ritmo, é o desconhecido, a insegurança e a minha maneira de existir.

- O trabalho do artista "vive" essencialmente de quê? Sentimentos, Memórias, Dúvidas...?

Eu vivo de emoções, sensações, vibrações, ritmos, e da memória orgânica do meu Ser. Simplesmente vivo o presente!

- Pessoalmente, pintas para quem? Para ti, para um público. para um espectador?

Cada quadro que pinto ou escultura que faço, começo-o para mim, sem saber bem onde vou. É a obra que pouco a pouco se vai revelar como se conversasse com a minha pessoa profunda. Há projectos mais específicos, tenho um sobre a memória de uma aldeia (Aldeia da Dona) que faço em conjunto com outro artista. Primeiro estabelecemos o tema, tendo em conta a memória do local e a nossa memória de criança; depois o movimento… a escolha do material. Na execução da obra, ela sai sem pensar e revela-se a cada instante da sua criação.

Antes de vir viver para Portugal, também comecei um projecto com outro artista que era plantar árvores e fazer esculturas vivas, isso era um projecto para dar ar à humanidade com beleza.

Em 1990 fui convidado por uma galeria de Berlim para pintar sobre a parede na parte oriental. A emoção dum momento histórico, com o cheiro fresco a liberdade que ali havia, era mesmo uma sinfonia para os sentidos; a cor e o traço vinham sem nada pensar estava tudo no ar. Quando faço um retrato de encomenda só tenho que encontrar a emoção justa para que o sujeito se reconheça, o resto é trabalho técnico E há aqueles trabalhos também de encomenda como os cartazes para o teatro, a inspiração é ligada ao projecto de um grupo de trabalho e à narração do texto. Cada trabalho é diferente e não há regras pré estabelecidas, é sempre uma nova descoberta.

- Há uma altura em que a TÉCNICA prevalece? Ou seja, até que ponto é que consegues distanciar-te daquilo que sabes que vai agradar ou não aos outros? No princípio preocupava-me mais com a técnica, hoje já assimilei tanta que me deixo ir. Quando por vezes surgem certos problemas eles resolvem-se por eles mesmo, já não me preocupa.

- Existe " Pintar Para Vender " e " Pintar Por Prazer"?

É aí um facto brutal e incontornável, há uma oposição entre o objecto no atelier e esse mesmo que se mostra ao público, tendo em conta que não é um objecto autónomo, está ligado à obra elaborada anteriormente e à seguinte, é um marco na estrada da criação. Em 1986, uma casa de leilões (Binoche e Godeau) interessou-se pelo movimento dos artistas que expressavam a sua arte na rua, e aos que estavam ligados às novas figurações. Com o leilão “Les Jeunes Débarquent” introduziu-os no marcado oficial das artes, o que foi uma boa coisa. Com a oportunidade que nos foi dada ao entrarmos no mercado da arte, passámos a ter mais meios e tempo para nos dedicarmos à nossa arte. E quando só se faz arte, mesmo que seja uma paixão também é preciso comer. Gostava de viver só de amor e água fresca, mas a realidade ainda não é isso. É pena!

- Inspiração versus técnica?

Imagens feitas pelas várias tecnologias me inspiram, e também confecciono as minhas com várias matérias; é como cozinhar. Utilizo tintas a óleo, acrílicas, pasteis, tinta-da-china, materiais de reciclagem, imagens trabalhadas por computador e mesmo por vezes alquimia.

É sempre uma continuidade, como se a obra fosse uma grande banda desenhada de emoções, ideias e sensações; para lhe dar expressão temos tantas técnicas à nossa disposição.

- Como avalias a tua própria arte?

Vidéomatik, um verdadeiro patchwork, A minha pintura evoluiu, eu também. No início as imagens eram mais violentas, uma violência nas cores, e também era muito mais ligada à arte de rua. Deixo a lógica para segundo plano, a emotividade é dominante e quanto mais a sinto mais me aproximo da justeza do instante. Muitas vezes edifico uma obra como um puzzle. O contexto torna-se símbolo, grafitos, rascunhos, formas e pictogramas, caligrafias em poesias efémeras. É como encontrar o enigma que dará sentido à emoção, que ainda é diferente para cada um que vê a obra. Há mesmo por vezes pessoas que ao observarem as minhas obras sentem emoções tão fortes que me contam histórias mais belas do que aquelas que eu conto.

- Ainda é possível criar algo "novo"."Puro"? Todos nós já vimos demasiados Quadros, demasiadas coisas...-Como artista, ainda te surpreende?

O pintor Jorge Martins dizia, “Nunca se faz tudo de novo. Há 99% que já está feito. De forma que, se conseguir encontrar esse 1 % que falta fico muito contente. Nunca é igual, a emotividade é diferente em cada um de nós. E os tempos vão transformando-se. Eu ainda me surpreendo e pergunto-me como é que cheguei ao resultado final. E recomeço, porque é como se o tinham apagado da minha mente. Cada obra pertence a um momento curto ao longo do tempo incerto, a emoção nunca se renova de maneira idêntica.

- Qual a "tragédia" do pintor?

É que a obra nunca está acabada, e será que no fim terá um certo sentido.

- No âmbito artístico, Quais as tuas ambições? O que te falta realizar?

Continuar a criar novas emoções, gostaria realmente de um dia fazer um filme, mesmo se trabalhei vídeo com o qual já que já fiz um filme de montagem traficando as imagens. É que com um filme podia ligar tudo o que já fiz nas várias disciplinas artísticas e assim finalizar o meu projecto de Arte Total. Para concluir os meus sonhos de infância, nunca se sabe com as novas tecnologias...


Há um artigo em francês http://fr.wikipedia.org/wiki/Nukl%C3%A9-Art

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