Museu Nacional de Belas Artes
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O Museu Nacional de Belas Artes localiza-se na cidade e Estado do Rio de Janeiro, no Brasil, constituindo-se em um dos mais importantes museus de arte do país.
[editar] História e arquitetura
O edifício do Museu, construído de 1906 a 1908, originalmente abrigou a Escola Nacional de Belas Artes(ou Escola Real de Ciencias, Artes e Ofícios), que antes se encontrava instalada num edifício neoclássico projetado pelo arquiteto Grandjean de Montigny.
O Museu situa-se na Avenida Rio Branco, antiga Avenida Central, aberta durante uma grande reforma no centro da cidade no início do século XX. O autor do projeto foi o arquiteto espanhol Adolfo Morales de los Rios, que se inspirou claramente na fachada do Museu do Louvre, em Paris.
O Museu Nacional de Belas Artes foi criado oficialmente em 1937.
[editar] Acervo
O acervo do museu teve início com o conjunto de obras de arte trazidas por D. João VI, em 1808, ampliado alguns anos mais tarde com a coleção reunida por Joachim Lebreton, chefe da Missão Artística Francesa(1816).
O acervo foi muito enriquecido ao longo do século XIX e início do século XX.
O museu conta hoje com mais de 16.000 peças entre pinturas, esculturas, desenhos e gravuras de artistas brasileiros e estrangeiros, além de uma coleção de arte decorativa, mobiliário, arte popular e um conjunto de peças de arte africana.
O Museu se destaca pelo grande acervo de arte do século XIX, o mais importante do Brasil, com peças de Victor Meirelles, Pedro Américo, Almeida Júnior, Rodolfo Amoedo, Zeferino da Costa, Rodolfo Bernardelli e Eliseu Visconti. Entre os artistas do século XX, destacam-se Candido Portinari, Djanira, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Oswaldo Goeldi, Cícero Dias, Lasar Segall, Amílcar de Castro, Jorge Guinle Filho, e Waltércio Caldas. Possui ainda pinturas de estrageiros como Louis Eugène Boudin, Frans Post, Nicolas-Antoine Taunay, Félix Taunay, Jean Baptiste Debret e Pablo Picasso.
Entre as obras mais conhecidas do público estão: Café (Portinari), Batalha do Avaí (Pedro Américo) e A Primeira Missa no Brasil (Victor Meirelles).