Minissérie
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Uma minissérie é idêntica a uma telenovela, porém é um folhetim televisivo de curta duração.
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[editar] No Brasil
A Rede Globo foi a pioneira nesse gênero no Brasil, lançando "Lampião e Maria Bonita", escrita por Aguinaldo Silva e Doc Comparato e dirigida por Paulo Afonso Grisolli, que foi exibida em 1982 e teve oito capítulos. A partir de então, as minisséries nunca mais saíram de cena. Antes disso, porém, já se exibiam minisséries, só que eram geralmente produções norte-americanas dubladas, como Raízes e A Maldição. A Rede Manchete, no ano mesmo de sua inauguração, 1984, também lançou uma produção nesse formato, Marquesa de Santos, que foi também sua primeira experiência em teledramaturgia. O que diferencia as telenovelas e as minisséries é, principalmente, o cuidado com a produção, além do fato de ser uma história "fechada", ou seja, autor, diretor e elenco já sabem toda a trama de antemão, o que facilita na composição dos personagens, já que o ator pode fazer seu trabalho direcionando por um caminho que já conhece. A duração média das minisséries durante um bom tempo foi de vinte capítulos, mas nos últimos anos elas têm sido verdadeiras mininovelas, chegando a quase sessenta capítulos. No Brasil, são exibidas desde o fim dos anos 80 de terça a sexta-feira. Entre 1982 e 1986, as minisséries iam ao ar de segunda a sexta. Por serem levadas ao ar num horário mais tardio que as telenovelas (geralmente após as 22h), as minisséries ousam mais em termos de temática, cenas, diálogos e situações, função essa desempenhada antes pelas novelas das dez, levadas ao ar de 1969 a 1979. Além disso, têm um potencial de reapresentação muito maior que o das novelas, devido à sua curta duração.
Devido a sua curta duração, as minisséries também são lançadas em DVD pela Globo Vídeo.
[editar] Na Anglosfera
[editar] Estados Unidos da América
O formato data de pelo menos 1966, com uma emissão da ABC de uma adaptação de The Rise and Fall of the Third Reich, produzida por David L. Wolper. O termo tornou-se comum em meados dos anos 70, especialmente com o sucesso de Rich Man, Poor Man, baseado no romance de Irwin Shaw, in 1976.
Roots (Raízes) (1977) de Alex Haley é considerado o primeiro sucesso blockbuster do formato. O seu sucesso nos Estados Unidos deveu-se, em parte, ao seu horário: as doze horas foram divididas em oito episódios emitidos em noites consecutivas, resultando no episódio final ter tido 71% do share de audiência e 130 milhões de telespectadores. A TV Guide (11 de Abril - 17 de Abril de 1987) chamou Jesus of Nazareth "a melhor minissérie de sempre" e "televisão sem paralelo."
[editar] Reino Unido
Na televisão britânica, o termo minissérie (miniseries) quase nunca é utilizado, excepto em referência a importações estado-unidenses. O termo serial (folhetim) é o usado para dramas televisivos britânicos de curta duração, que têm sido um dos elementos principais da programação televisiva britânica desde o inicio dos anos 50 quando serials como The Quatermass Experiment (1953) estabeleceram a popularidade do formato. A série The Prisoner de Patrick McGoohan, originalmente com sete episódios, foi expandida para 17, devido a preocupações do estúdio de que uma série tão pequena seria difícil de vender. 'Minissérie' é no entanto usado como um tipo de exónimo para séries britânicas nos Estados Unidos, onde a típica duração de seius episódios é considerada curta. Muito raramente, um episódio em várias partes dentro de uma série longa pode também ser chamado de "minissérie", e em alguns casos, uma minissérie torna-se o episódio piloto de uma produção mais longa.
[editar] Austrália
Minisséries australianas incluem Against The Wind (1978), The Dismissal + Scales Of Justice (1983), Bodyline (1984), The Cowra Breakout + Anzacs (1985), Bankok Hilton (1989) + Brides Of Christ (1991)