Mikhail Saakashvili
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Mikhail Saakashvili (Tbilisi, 1967) é um político georgiano, e presidente daquele país desde 2004.
[editar] Biografia
Em 1984, graduou-se, com honras, na escola N51, de Tbilisi. No mesmo ano conseguiu graduação na Universidade de Kiev, na Ucrânia, pelo Instituto de Relações Internacionais. Obteve o mestrado na faculdade de ciências jurídicas da Universidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, como aluno bolsista do Congresso estadunidense.
Ainda na área acadêmica, entre 1995 e 1996, realizou cursos de pós-graduação no Centro Nacional Jurídico da Universidade de Washington. Também lhe foi concedido o diploma do Instituto Internacional de Direitos Humanos de Estrasburgo, na França.
Profissionalmente, Saakashvili trabalhou no Instituto de Direitos Humanos da Noruega, no Comitê de Estado de Proteção dos Direitos Humanos da Geórgia e num escritório de advocacia em Nova Iorque.
Em dezembro de 1995 foi eleito presidente do comitê parlamentar de constituição e justiça. Desde agosto de 1998 é presidente do partido "união dos cidadãos". No dia 31 de outubro de 1999, Saakashvili foi eleito membro do Parlamento pelo distrito E.D. N2 de Vake.
Atualmente é o vice-presidente do Congresso Parlamentar do Conselho Europeu, posto ocupado desde janeiro de 2000. Em 12 de outubro de 2000, foi nomeado ministro da justiça. No dia 21 de outubro do mesmo ano, Mikhail foi reeleito para o Parlamento pela população do distrito de Vake.
Em junho de 2002, Saakashvili conseguiu se eleger presidente do conjunto de Tbilisi -Sakrebulo - através de um acordo entre o Movimento Nacional e o Partido Trabalhista Georgiano.
Nas eleições parlamentares do dia 2 de novembro de 2003, observadores locais e internacionais denunciaram grande número de fraudes. Saakashvilli reivindicou uma vitória do com maioria esmagadora. Boa parte dos georgianos se manifestaram contra o governo de Eduard Shevardnadze,com um movimento de rebeldia civil sem violência contra as autoridades. Forças de oposição se uniram para exigir a expulsão de Shevardnadze e a realização de novas eleições.
Uma maciça demonstração política (conhecida como "Revolução das Rosas) aconteceu durante os dias 20 e 23 de novembro em Tbilisi, com cerca de 100 mil pessoas acompanhando os discursos de Saaskashvili e de outras lideranças da oposição. Após duas semanas de protestos, Shevardnadze renunciu ao cargo de presidente. Foi substituído temporariamente pelo presidente do Parlamento, Nino Burjanadze.