Max Bill
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Max Bill nasceu em 1908 em Winterthur, Suíça e morreu em 9 de dezembro de 1994. Exerceu a profissão de designer gráfico, designer de produto, arquiteto, pintor, escultor, professor e teórico do design.
É considerado um dos mais importantes e influentes designers do século XX, tendo uma atuação especial na área de educação do design. Sua atuação como educador na Escola de Ulm influenciou fortemente o perfil assumido pela Escola Superior de Desenho Industrial, no Brasil.
[editar] Biografia
Cursou na Arts and Crafts Academy de Zurich (1924-27), Bauhaus, e na escola de artes e ofícios de Dessau. Considerado como um dos expoentes da Bauhaus onde estudou artes, em sua carreia foi um seguidor do princípios de design da Bauhaus.
Em 1929 mudou-se para Zurich e se tornou uma das figuras principais da escola Suíça de design gráfico, além disso abraçou o conceito universalista de arte concreta de Theo van Doesburg. Max Bill optava por um design tipográfico que era determinado pelo uso de grids (ou malhas tipográficas), e acreditava na relação entre o design e a precisão matemática. Sua arquitetura era anti-historicista e sua teoria e trabalho seguia um modernismo baseado no funcionalismo.
Criou, entre 1935 e 1953 no campo da escultura, diferentes variações sobre o tema do laço infinito em metal polido. Foi professor e diretor da escola de Ulm e Zurich, e organizador de exposições de arte, particularmente as de arte concreta, durante 1944 e 1960.
[editar] Max Bill e o Brasil
Bill constantemente é apontado como um personagem que sempre teve uma relação polêmica com a trajetória do design e da arquitetura no Brasil. Se por um lado suas idéias foram certamente bastante influentes na formação da escola artística conhecida como concretismo (em especial, o concretismo paulista) e na própria formação do design gráfico no país (tendo em Alexandre Wollner um de seus mais conhecidos discípulos e um de seus mais fortes defensores), por outro lado, Max Bill foi sempre bastante crítico à arquitetura moderna brasileira, a qual ele dizia ser "formalista" e eventualmente anti-moderna. Entre as poucas obras arquitetônicas brasileiras celebradas por Bill está o Conjunto habitacional Pedregulho, o qual ele considerava uma exceção no cenário brasileiro, pelo seu enfoque social.