Mandrágora
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Mandrágora | ||||||||||||||
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Mandragora officinarum L. |
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Classificação científica | ||||||||||||||
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Nomenclatura binomial | ||||||||||||||
Mandragora officinarum L. |
A mandrágora (Mandragora officinarum L.) é uma planta da família das Solanaceae.
São lhe atribuídas propriedades medicinais: afrodisíaca, alucinógena, analgésica e narcótica.
O uso da raiz da planta é muito antigo, encontrando-se citado nos textos bíblicos em Gênesis 30:14 e Cantares 7:13.
Segundo lendas medievais, a raízes da mandrágora deveriam ser colhidas em noite de lua cheia, puxadas para fora da terra por uma corda presa a um cão preto; se outro animal ou pessoa fizesse esta tarefa, a raiz "gritaria" tão alto que o mataria.
Outra lenda refere que a mandrágora tinha como semente o sémen de um homem enforcado.
Mandrágora é também o título de uma peça de teatro escrita em 1503 por Nicolau Maquiavel, onde um jovem rico se faz passar por médico para conquistar uma mulher casada. Como a mulher não pode ter filhos, o falso médico sugere um tratamento à base da raiz da planta. Essa planta também foi citada por Shakespeare em Romeu e Julieta, e acredita-se que o remédio que Julieta tomou para fingir estar morta tenha sido extraído dela. Também é mais recentemente citada em Harry Potter, onde são citadas suas raízes, que devido à aparência, deu-lhe a fama de se assemelhar à uma figura humana. Outra citação é feita no filme O labirinto de Fauno, onde uma mandragora é usada para amenizar as complicações da gravidez da mãe da personagem Ofélia.