Lúcia de Siracusa
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Santa Luzia de Siracusa (± 283 - 304), também conhecida por Santa Lúcia (ou Santa Luzia), foi uma jovem siciliana, venerada pelos católicos como virgem e mártir, que morreu por volta de 304 durante as perseguições de Diocleciano em Siracusa.
Na antigüidade cristã, juntamente com Santa Cecília, Santa Águeda e Santa Inês, a veneração à Santa Luzia foi das mais populares e, como as primeiras, tinha ofício próprio. Chegou a ter 20 templos em Roma dedicados ao seu culto.
Lúcia (Luzia no Brasil) era uma jovem, filha de uma mãe de boas condições financeiras. Quando tornou-se mais velha, foi prometida para casar-se com um jovem rico de sua cidade. Luzia não aceitou a idéia, pois pretendia seguir carreira religiosa, mas sua mãe não gostava da idéia.
A mãe de Luzia então ficou muito doente, a jovem pôs-se a rezar por sua mãe, e levou a seu leito as relíquias de Santa Águeda. A mãe de Luzia curou-se da doença e aceitou a idéia de sua filha seguir carreira religiosa.
O rapaz com quem Luzia iria se casar não gostou da idéia e acusou-a de professar falsa fé cristã. O rapaz fez com que Luzia fosse julgada pela Igreja, até que foi decidido que a jovem virgem teria de ser levada a um prostíbulo para se contaminar.
Segundo a história, quando os guardas vieram buscar Luzia, seu corpo tornou-se tão pesado que nem muitos homens conseguiram tirá-la do lugar.
Luzia então foi vítima de várias torturas, sendo que uma delas foi arrancar seus olhos, que foram colocados em uma bandeja e entregues ao seu ex-pretendente. Mesmo assim, no dia seguinte os olhos de Luzia apareceram em seu rosto, intactos.
Luzia continuou sendo torturada, até que no dia 13 de dezembro um golpe de espada cortou sua cabeça.
Depois de alguns anos Luzia foi reconhecida como santa pelo Vaticano, e é hoje a protetora dos olhos.
Anos depois Luzia foi canonizada, tornando-se santa e mártir da Igreja Católica, ela é a protetora dos olhos. Sua festa é celebrada em 13 de Dezembro.