Línguas naturais
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O termo língua natural é usado para distinguir as línguas faladas por seres humanos e usadas como instrumento de comunicação das linguagens formais construídas, entre as quais se contam as linguagens de programação de computadores e as linguagens usadas pela lógica formal ou lógica matemática. Na filosofia da linguagem de tradição anglo-saxónica, o termo língua ordinária é por vezes usado como sinónimo da língua natural. As linguas naturais são modeladas pela linguística e pela inteligência artificial, entre outra disciplinas.
As línguas gestuais são também línguas naturais, visto possuirem as mesmas propriedades características: gramática e sintaxe com dependências não locais, infinidade discreta e generatividade/criatividade. As línguas gestuais americana, francesa e britânica são as mais bem documentadas na literatura científica.
As línguas artificiais que, como o esperanto, evoluíram a ponto de terem falantes nativos também podem ser consideradas línguas naturais, estima-se entre 200 e 2000 o número de falantes nativos de esperanto; o número de pessoas fluentes na língua é muito maior.
Usa-se muitas vezes indiscriminadamente o conceito de "linguagem", para denotar quer as "línguas" particulares, quer a faculdade geral da "linguagem". Isto resulta de tradução literal do inglês, que usa indistintamente a palavra "language" para os dois conceitos.
[editar] Ver também
Linguagens de programação:
Teoria de Autômatos: Linguagem formal e gramática formal | |||
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Hierarquia Chomsky |
Gramática | Linguagem | Reconhecedor |
Tipo-0 | Estrutura de frase | Recursivamente enumerável | Máquina de Turing |
-- | Estrutura de frase | Recursiva | Máquina de Turing |
Tipo-1 | Sensíveis ao contexto | Sensíveis ao contexto | Máquina de Turing com memória limitada |
Tipo-2 | Livre de contexto | Livre de contexto | Autômato com pilha |
Tipo-3 | Regular | Regular | Autômato finito |