Hyde Park
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Hyde Park é um parque no centro de Londres, na Inglaterra. Junto com Kensington Gardens, que fica adjacente, ele forma uma das maiores áreas verdes da cidade, com 2.5 km² de extensão. Ele é atravessado pelo lago Serpentine. O Hyde Park é oficialmente reconhecido como um dos Parques Reais de Londres.
[editar] História
Originalmente, a área onde hoje se encontra o parque era propriedade dos monges da Abadia de Westminster. Foi adquirida em 1536 por Henrique VIII, que, acompanhado de membros da corte, tinha como hábito caçar na região. O uso do Hyde Park (nome que vem de hide, uma unidade de medida que compreende em torno de 0.24 a 0.49 km², sendo este o tamanho original do parque) era restrito à caça até o reinado de Jaime I, quando o parque passou a ter acesso limitado. Somente em 1637, sob o reinado de Carlos I, o público em geral teve sua entrada permitida.
Em 1665, na época onde a peste negra dizimava a população londrina, muitos decidiram acampar no parque, na esperança de serem poupados da doença.
No fim do século XVII, o rei Guilherme III transferiu a corte para o Palácio de Kensington. Considerando que o caminho até o Palácio de St. James era demasiado perigoso, em 1690 ele decidiu instalar 300 lâmpadas à óleo numa estrada que atravessava o Hyde Park (esta acabou sendo a primeira estrada artificialmente iluminada do país). Essa nova via ficou (e ainda é) conhecida como Rotten Row, que é uma versão inglesa do francês Route de Roi, que significa "Caminho do Rei".
Na década de 1730 Carolina de Ansbach, esposa de Jorge II, realizou várias mudanças no parque, incluindo a criação do lago Serpentine.
Com o passar dos anos, o Hyde Park se tornou um lugar para celebrações nacionais. Em 1814, o Príncipe Regente (que mais tarde seria coroado Jorge IV) organizou um lançamento de fogos de artifício, comemorando o fim das Guerras Napoleônicas. Mais tarde foi construído no parque o Palácio de Cristal, palco da Grande Exibição de 1851.
Em 1855, um grupo reformista usou o parque para fazer protestos, o que ocasionou um grande embate com a polícia. Isso durou até 1872, quando o Primeiro-Ministro passou uma lei permitindo atos públicos numa parte específica do parque, que ficou conhecida como Speaker's Corner. Até hoje essa é uma área onde qualquer pessoa pode protestar sobre qualquer tópico. Uma das maiores manifestações aconteceu em 2003, quando mais de 1 milhão de pessoas protestaram contra a guerra no Iraque.
Em 20 de julho de 1982 sete cavalos e oito membros da Guarda Real que estavam no Hyde Park foram mortos num atentado terrorista do grupo IRA.
[editar] Atualmente
Hoje em dia o parque possui uma infra-estrutura considerável, com restaurantes, cafés, banheiros públicos, um centro de aprendizado sobre natureza e a vida selvagem, além de outras amenidades como passeios em carruagens, pedalinhos para o uso no Serpentine e o aluguel de cadeiras reclináveis. Há também um clube de tênis e um boliche, sem contar com os cavalos disponíveis para o hipismo. A prática de esportes é muito diversificada, indo de jogos de rugby até o lançamento de frisbees.
O parque também é muito visado para shows de rock. Bandas como Rolling Stones, Pink Floyd, Red Hot Chili Peppers e Queen, entre várias outras, já se apresentaram no parque. Mais recentemente, em 2005, houve o Live 8, com apresentações de Madonna, Robbie Williams, Paul McCartney e U2, entre outras.
Em 2004, foi inaugurado no parque um memorial em homenagem à Princesa Diana, que consiste numa fonte de granito num formato oval.
As estações do metrô mais próximas são Hyde Park Corner (ao sudoeste do parque), Marble Arch (noroeste) e Lancaster Gate (norte).
[editar] Referências
- ((en)) Site oficial
Parques Reais de Londres |
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