História do Djibuti
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A História do Djibuti é bastante sangrenta desde seu início até os dias atuais. Árida e quente, era habitada por nômades no século IX. A França conquistou a região e, após mais de um século, o país tornava-se independente.
[editar] A Somália Francesa
Habitada inicialmente por tribos nômades, que converteram-se ao Islamismo por volta do século IV, em 1862 o atual território do país era conquistado pela França, tornando-se uma colônia nomeada de Somália Francesa.
Seu nome é modificado cento e cinco anos depois, tornando-se Território dos Afars e Issas.
[editar] Djibuti: um país independente
Foi apenas em 1977 que a região conquistou sua independência — consagrando-se como a última colônia francesa da África a conquistar a indepedência. Seu nome foi modificado para Djibuti (o mesmo de sua capital, de 547.100 habitantes — 2003) e entra na Liga Árabe.
[editar] Política e relações externas
Hassan Gouled Aption, da etnia issa, elege-se presidente em 1981 sendo re-eleito em 1987. Durante a década de 1980, Gouled e seu poderio são desafiados por grupos da etnia afar, recebendo apoio da vizinha Etiópia.
Em 1991 o país é usado como base para operações bélicas pelas França, durante a primeira Guerra do Golfo.
No mesmo ano concretiza-se a Frente pela Restauração da Unidade e da Democracia (Frud), constituída de rebeldes afars. A frente libera uma revolta armada e conquista o Norte do país. Em 1994 a Frud perde força dividindo-se, passando a ter uma parte a favor de uma negociação com o governo e outra afim de manter a guerra civil que já matava muitos. A maior parte da Frente torna-se partido político, por volta de 1996 e, em 1997, concorre às eleições parlamentares em aliança com o partido de direita União Popular pelo Progresso (RPP), conquistando sessenta e cinco cadeiras no parlamento. Em 1999 é eleito presidente Ismael Omar Guelleh (RPP), sobrinho de Gouled. A facção guerrilheira da Frud fecha um acordo com o regime em fevereiro de 2000, entregando suas armas.
O general e chefe da polícia Yacin Yaben Galab é demitido do cargo e tenta um golpe de estado. No entanto, é preso e condenado a quinze anos de prisão.