História de Omã
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A região de Omã foi em tempos conhecida pelo seu nome sumério, Magan. Omã constituía uma das satrapias do Império Persa. Foi incorporado por esse império por volta de 563 a.C.
Os persas permaneceram no território durante muitos séculos, mas no início do século I d.C., tribos árabes começaram a chegar a Omã. Foi, no entanto, apenas em 632 que o Império Persa perdeu o poder e que o carácter árabe de Omã foi estabelecido.
Em 751, os muçulmanos Ibadi criaram um imanato em Omã. Os Muçulmanod Ibadi são vistos pelos outros muçulmanos como um ramo dos Kharijitas. O imanato Ibadi sobreviveu até meados do século XX.
Omã é há séculos um centro de comércio. Em 1508, o porto principal, Mascate, foi capturado pelos portugueses, que aí permaneceram até que a cidade foi capturada pelos otomanos, em 1659. Estes foram expulsos em 1741, quando a actual linha de sultões foi formada por Ahmed Ibn Said.
No início do século XIX, Omã atingiu o estatuto de potência principal, tendo possessões no Baluchistão e em Zanzibar, mas estas foram sendo gradualmente perdidas. Em 1891, Omã tornou-se num protectorado britânico, situação que se manteve até 1971. No ano anterior, o sultão Said Bin Taimur tinha sido deposto pelo seu filho, o sultão Qaboos bin Said Al Said, (que governa desde 1970). Qaboos renomeou o país (chamava-se Mascate e Omã, passando a ser apenas Omã). Desde essa época, Qaboos tem melhorado significativamente a situação económica do país, mantendo-se em paz com todos os outros países do Médio Oriente. Em 1996, o sultão assinou um decreto promulgando uma nova lei básica que clarifica a sucessão real, cria um conselho consultivo bicameral com alguns, embora limitados, poderes legislativos, cria um primeiro-ministro e garante liberdades civis básicas aos cidadãos omanitas. Bases militares em Omã foram usadas em 2001 pelas forças estado-unidenses envolvidas em ataques terrestres contra o Afeganistão e Osama bin Laden. Em 2003, a câmara baixa do conselho consultivo foi livremente eleita pela primeira vez.