Hipódromo
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O termo hipódromo -- do grego hippos, "cavalo", e dromos, "corrida" -- designa um recinto a descoberto, dotado de arena, em que se realizam exercícios de equitação, corridas de cavalos ou de carros puxados a cavalos.
Quase todas as grandes cidades ocidentais possuem hipódromos, onde as corridas de cavalos movimentam imensas quantias em apostas.
Na Grécia antiga, era costume escavar o hipódromo em terreno de encosta, usando o material retirado para construir um contraforte do outro lado. As arenas gregas, em forma de U com uma abertura de entrada, tinham até 215m de comprimento e 122m de largura, e nelas podiam competir juntos dez carros. O hipódromo de Olímpia, o maior da Hélade, tinha 770m de comprimento. As corridas faziam parte das cerimônias religiosas, e muitas cidades tinham hipódromos. Todos desapareceram, exceto o do monte Liceu, na Arcádia.
Em Roma, as corridas eram realizadas em geral nos circos, como o Coliseu. Além das corridas, realizavam-se demonstrações de adestramento de cavalos e espetáculos de palhaços. O maior hipódromo da antiguidade foi o de Bizâncio, que começou a ser construído no ano 203 da era cristã, pelo imperador Septímio Severo, e foi terminado por Constantino em 330.
No Brasil, o mais famoso hipódromo é o da Gávea, do Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro, inaugurado em 1926. Ali se realiza anualmente, no primeiro domingo de agosto, o Grande Prêmio Brasil, a mais importante prova do turfe brasileiro, desde 1933. Dispõe de tribunas de sócios e tribunas especiais, com capacidade para 2300 pessoas, pista com perímetro de dois mil metros medido a 1,50m de cerca interna, com uma grande reta de 600m, casas de apostas, vila hípica, pavilhão de chegada e escola para aprendizes de jóquei. Outros grandes hipódromos brasileiros são o Cidade Jardim, em São Paulo, e o do Cristal, em Porto Alegre.