Heckler & Koch G3
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Gewehr 3 | |
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Tipo | Espingarda de fogo selectivo |
País | Alemanha |
Inventor | CETME/Mauser/H&K |
Data de design | 1950s |
Tempo em serviço | 1958—1997 (Alemanha) 1960—act. (Portugal) |
Características | |
Calibre | 7.62 × 51 mm NATO |
Acção operacional | Actuação a gás; blowback |
Taxa de fogo | 600 balas/min |
Velocidade do açaime | 790 m/s |
Alcance eficaz | 400 m |
Peso | 4.4 kg (descarregada) |
Comprimento | 1026 mm |
Tambor | 450 mm |
Capacidade da magazine | 20 |
Variantes | de A1 a A7 |
A G3 é uma espingarda automática fabricada pela Heckler & Koch e adoptada como a espingarda de serviço pela Bundeswehr em 1959. Foi adoptada e encontra-se actualmente em utilização por vários países à volta do mundo.
Índice |
[editar] História
Foi a arma de infantaria padrão do exército Alemão, Bundeswehr, até 1997, e continua a ser utilizada por vários exércitos nacionais. A G3 é tipicamente uma espingarda de calibre 7.62 x 51 mm NATO, capaz de fogo semi-automático ou totalmente automático com um cartucho desmontável. Pode ainda ser anexada uma baioneta à G3.
Foi desenvolvida pelos engenheiros da Mauser, após terem passado algum tempo na Espanha a trabalhar para outros fabricantes de armas nesse mesmo país. Ajudaram a criar a espingarda CETME e levaram-na de volta para a Alemanha. De facto, por algum tempo as G3 tiveram a palavra "CETME" estampada num dos lados; o design levou contudo várias modificações, como por exemplo, a CETME tinha um apoio em madeira e a G3 não.
G3 significa "Gewehr 3", que é alemão para "Espingarda, 3". A G3 foi adoptada em 1958 como substituta para a G1 da Bundeswehr, uma versão modificada da belga FN FAL, que estava em serviço desde 1956, o ano em que a Alemanha Ocidental tinha entrado para a NATO.
[editar] Serviço
A G3 e as suas variantes foram utilizadas por uma grande variedade de forças armadas de vários países, tal como forças policiais. Como resultado, foi utilizada num grande número de conflitos nos anos 90. A sua primeira utilização em combate conhecida foi na Guerra do Vietname nas mãos dos U.S. Navy SEALs, durante os anos 60 e 70, e pelo Exército Português durante a Guerra Colonial durante o mesmo período de tempo.
A versão de atirador furtivo, a G3SG/1 viu uma utilização notável durante a Operação Urgent Fury de 1983, também conhecida como a Invasão de Granada. Uma equipa SEAL foi enviada para proteger uma casa do governo, onde se acredita que o Governador Paul Scoon estava a ser feito prisioneiro. A equipa SEAL entrou por helicópteros e a resistência foi pouca; Pouco depois a casa e o perímetro foram assegurados. Entre as posições, um atirador furtivo dos SEAL posicionou-se numa escada com a sua G3SG1. Pouco depois soldados PRA começaram um contra-ataque. O atirador furtivo conseguiu sozinho eliminar 21 soldados PRA durante o ataque. Tal facto como o restante fogo dos outros elementos da equipa SEAL resultou numa retirada dos PRA.
A G3 foi depois utilizada na Guerra do Golfo. E em 2004 no Afeganistão pelos Comandos portugueses.
[editar] Operadores (Militares)
NATO:
- Dinamarca - como a M/75 (A ser substituída pela Diemaco C7, designada M/95)
- Estónia
- Grécia
- Alemanha - No exército Alemão, o Bundeswehr, substituída pela Heckler & Koch G36.
- Letónia
- Noruega - como a AG-3 (Automatgevær 3)
- Portugal
- Turquia - Mehmetcigin tufegi
- Estados Unidos - principalmente pelas equipas dos US Navy Seals.
Não-Nato:
- Colômbia - substituída pela IMI Galil
- El Salvador
- Irão
- México - substituída pela Heckler & Koch G36
- Myanmar (Birmânia)
- Paquistão
- Arábia Saudita
- Suécia - como a AK-4 (Automatkarbin 4). Substituída pela AK-5 (Automatkarbin 5) no exército.
[editar] Ligações externas
- Colecção de Buddy Hinton / HK (em inglês)
- Museu HK (em inglês)
- Armas-de-fogo modernas (em inglês)
- Heckler & Koch G3 desmontada (em alemão)
- Guia de Reconhecimento de Armas Nazarian (em inglês)