Gabriel Fauré
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Gabriel Fauré (Pamier, 12 de maio de 1845 — Paris, 4 de novembro de 1924) foi um compositor francês.
Gabriel Fauré (Pamier, 12 de maio de 1845 — Paris, 4 de novembro de 1924) foi um compositor francês.
Filho de gente modesta, mostrou muito novo notáveis aptidões para a música, pois que aos 8 anos, sem auxílio de mestre, fazia improvisações no harmonio da igreja de Montgauzy. Em 1855 Fauré entra para a afamada Escola Niedermeyer, de Paris, onde permanece como aluno interno até 1865, onde recebeu uma sólida educação musical e geral. Do corpo docente da Escola, fazia parte Saint-Saëns, ao qual ficou devendo, além dos seus conhecimentos pianísticos, uma cultura musical que não só abrangia os grande mestres contemporaneos, como lhe revelava a grandeza e perfeição de ofício de um J.S.Bach. Fauré, após a guerra de 1870 faz contínuas viagens para assistir uma série de apresentações de Saint-Saëns e, principalmente, Wagner. Embora impressionado com a música e o gênio de Wagner, Fauré nem por um momneto se deixou influenciar por uma arte inteiramente estranha ao seus temperamento próprio, permanecendo na história da música francesa da segunda metade do Séc XIX como um dos raros compositores que souberam resistir aos sortilégioso Wagnerianos. As peças para piano (improvisos, Nocturnor, Barcarolas, etc), que dotavam a música francesa de obras que ela há muito desconhecia, iam se sucedendo, acompanhadas pelas melodias admiráveis, implantavam na França um gênero que ia verdadeiramente continuar a tradiação de Schubert e Schumann. Fauré é, sem dúvida, um dos maiores nomes da música francesa moderna e um dos mais eminentemente representativos do espírito francês naquilo em que este nos apresenta dominado pelo sentido da elegância, clareza, recato poético e oposição ao dramatismo oratório. Poucos compositores terão uma individualidade tão marcada quanto Fauré. Esta individualidade esta cimentada em três características próprias:
1. a característica textura da musica, relevante principalmente nas peças de piano, com a fluidez da sua escrita baseada em engenhosas figurações de harpejos intercalados a um contraponto sutil.
2. a pessoal concepção da harmonia, que, baseada em grande parte nos modos gregorianos, apresenta uma mobilidade surpreendente.
3. a feição especial da melodia, que, embora subordinada ao movimento harmonico, é de uma amplidão, requinte e fragância inconfundíveis, do que dão testemunho tantas paginas instrumentais, em que Fauré se mostra um dos maiores mestres de todos os tempos.