Francisco Muniz Tavares
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Francisco Muniz Tavares foi um padre e ao mesmo tempo político brasileiro, deputado por Pernambuco às Cortes de Lisboa, depois à Assembléia Nacional constituinte em 1823.
Opôs-se ao governo de Manuel de Carvalho Pais de Andrade e à Confederação do Equador. No livro "Frei Joaquim do Amor Divino Caneca", 1994, página 384, carta a ele dirigida por Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta a caminho de Londres e em escala na Bahia, em 14 de fevereiro de 1824. Nela lhe pede digiri a opinião dos senhores do Recife, pois o projeto do imperador, «além do conselho provincial dos 21», isto é, conselhos gerais de província instituídos pela Constituição de 1824, compostos de 21 nembros nas províncias mais populosas e de 13 nas demais, «produz o grande bem estar de se instalar neste mesmo ano a Assembléia Geral, sem a qual não há garantia.»
São os seguintes os comentários de frei Caneca: «Qual será o pernambucano, digno deste nome, que possa ler sem indignação os atrevimentos, as insolências desse impostor? Sempre foi atrevida e imprudente a ignorância e a filáucia! (etc.)»