Francisco Alvim
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Francisco Soares Alvim Neto, ou simplesmente Chico Alvim (Araxá, 1938) é poeta e diplomata brasileiro. Iniciou sua carreira no exterior como secretário da representação do Brasil junto à Unesco, em Paris. Foi cônsul-geral do Brasil em Barcelona (1995-1999) e em Roterdão na Holanda (1999-2003). Atualmente é embaixador na Costa Rica.
Chico Alvim estreou em 1968 com o livro de poema O sol dos cegos, que junto de Antonio Carlos de Brito, o Cacaso, marcava o aparecimento do que José Guilherme Merquior chamou de a primeira geração de poetas “pós-vanguardas”. Entre 1969 e 1971 vive em Paris, onde escreve parte de seu livro Passatempo, lançado em 1974 pela coleção Frenesi, que editou também os livros Grupo Escolar, de Cacaso, Corações veteranos, de Roberto Schwarz, Em busca do sete-estrelo, de Geraldo Carneiro, e Motor, de João Carlos Pádua, livros que compõem a chamada poesia marginal, que ganhou publicidade com a antologia 26 poetas hoje, organizada por Heloisa Buarque de Hollanda. Em 1978, publica Dia sim, dia não, com Eudoro Augusto, e, em 1981 Festa e lago, montanha, que mantinham a marca da produção independente e artesanal do autor.
Em 1981 a editora Brasiliense reuniu seus livros em Passatempo e outros poemas, com o qual granhou o prêmio Jabuti. Em 1988, lança Poesia reunida, que lhe rendeu outro prêmio Jabuti, e em 2000, Elefante, livros depois reunidos em Poemas (1968-2000).