Filosofia no Egito Antigo
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Quando se fala de Egito Antigo é difícil dividir a conversa em tópicos, como filosofia, arte, morte... os antigos egípcios eram um povo que não segmentava a existência. Vida e morte bailavam sobre o mesmo palco. Uma atuava como extensão direta e ininterrupta da outra. A morte, por exemplo, não consistia simplesmente na não vida, mas numa continuidade, espiritual e de corpo renovado e eterno, da vida. Pode-se entender a filosofia egípcia da morte analisando-se o indivíduo sob dois aspectos:
BA: Alma superior imortal, gêmeo com coração, cópia de cada ser humano.
KA: Duplo etérico do morto, substrato vivo e ativo, base da vida póstuma que desempenha após a morte o papel do corpo terrestre durante a vida.
O Ka se opõe ao Kaibiti ou Sombra, o segundo composto do ser póstumo, que se caracteriza pelo conjunto dos desejos elementares, paixões, vícios, defeitos, que se decompõe e se manifestam sob o aspecto de um fantasma.
As embalsamações serviam para preservar o corpo terreno para que este servisse de morada ao Ka
Toda a vida e filosofia egípcias se baseavam nos conceitos básicos descritos acima. Ba e Ka são gêmeos inseparáveis constituintes do indivíduo no pós-morte.
O conjunto do corpo físico era chamado de Kat.