Escola de Chicago (arquitectura)
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A Escola de Chicago de arquitectura e urbanismo foi preponderante no desenvolvimento da cidade no final do século XIX. Representa um estilo de construção que passa a utilizar o ferro na estrutura ao invés da madeira, sendo produzido em série. Por um lado criou uma fachada constante, isto é, sem muitas variações, mais ou menos tal como conhecemos hoje: janelas iguais, aspecto de bloco no edifício. Por outro lado possibilitou um erguimento mais rápido e prático. Além disso, abriu a possibidade de uma nova divisão do peso da construção, aumentando o gabarito. A escola de Chicago é o base da construção dos arranha-céus.
Depois do Grande Incêndio de Chicago a cidade ficou parcialmente destruída. Era necessário reconstruí-la de forma rápida e eficaz. As influências modernistas da Escola de Glasgow e da Secessão Vienense foram uma ajuda preciosa no planeamento de novos edifícios.
Foram estudados sistemas de alicerçamento, cimentação, resistência e isolamento. Foi o início da construção em altura, até então um pouco inviável devido à inexistência de elevadores eléctricos. Utilizaram o método moderno de projectar grandes edifícios — Parede cortina, grandes áreas de parede envidraçadas.
A estrutura ortogonal em ferro veio trazer um novo sistema de planeamento das plantas mais flexível, ajudando na colocação de canalizações. Surgiram desta forma os primeiro Arranha-céus. A ornamentação era completamente rejeitada, bem ao estilo do Modernismo, constituindo uma das bases fundamentais da Bauhaus e do Estilo Internacional.
Um dos mais conhecidos arquitectos desta escola foi Frank Lloyd Wright, que apesar de não ter seguido esta vertente, serviu para impulsionar a arquitectura modernista na cidade de Chicago e nos Estados Unidos da América.
[editar] Ver também
- Escola de Glasgow
- Secessão Vienense