Cracker
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Cracker é o termo usado para designar quem quebra um sistema de segurança, de forma ilegal ou sem ética. Este termo foi criado em 1985 pelos hackers em defesa contra o uso jornalístico do termo hacker. O uso deste termo reflete a forte revolução contra o roubo e vandalismo praticado pelo cracking.
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[editar] Classificação
Tipos de Crackers
- Crackers de sistemas: piratas que invadem computadores ligados em rede.
- Crackers de programas: piratas que quebram proteções de software cedidos a título de demonstração para usá-los por tempo indeterminado, como se fossem cópias legítimas(warez).
- Phreakers: piratas especialistas em telefonia móvel ou fixa.
- Desenvolvedores de vírus, worms e trojans: programadores que criam pequenos softwares que causam danos ao usuário.
- Piratas de programas: indivíduos que clonam programas, fraudando direitos autorais.
- Distribuidores de warez: webmasters que disponibilizam em suas páginas, softwares sem autorização dos detentores de direitos autorais.
Motivações dos Crackers
# Pichadores digitais: agem principalmente com o objetivo de serem reconhecidos. Desejam tornar-se famosos no universo cyberpunk e para tanto alteram páginas da internet, num comportamento muito semelhante aos pichadores de muro, deixando sempre assinado seus pseudônimos. Alguns deixam mensagens de conteúdo político o que não deve ser confundido com o ciberterrorismo.
# Revanchista: funcionário ou ex-funcionário de alguma empresa que por qualquer motivo resolve sabotá-la com objetivo claro de vingança. Geralmente trabalharam no setor de informática da empresa o que facilita enormemente seu trabalho já que estão bem informados das vulnerabilidades do sistema.
# Vândalos: agem pelo simples prazer de causar danos a vítima. Este dano pode consistir na simples queda do servidor (deixando a máquina momentaneamente desconectada da Internet) ou até mesmo a destruição total dos dados armazenados.
# Espiões: agem para adquirirem informações confidenciais armazenados no computador da vítima. Os dados podem ter conteúdo comercial (uma fórmula de um produto químico) ou político (e-mails entre consulados) ou militar (programas militares).
# Ciberterroristas: são terroristas digitais. Suas motivações são em geral políticas e suas armas são muitas, desde o furto de informações confidenciais até a queda do sistema telefônico local ou outras ações do gênero.
# Ladrões: têm objetivos financeiros claros e em regra atacam bancos com a finalidade de desviar dinheiro para suas contas.
# Estelionatários: também com objetivos financeiros, em geral, procuram adquirir números de cartões de créditos armazenados em grandes sites comerciais. Geralmente utilizam uma técnica chamada "Phising Scam", enviando por e-mail um programa que é executado por algum usuário, tendo acesso às suas informações.
# Cracking O ato de quebrar a segurança de um sistema, ao contrário do que é esperado, geralmente não é nescessário nenhum brilhantismo hacker para realizar, mas de ficar repetindo uma série de tentativas a explorar (exploitar) as vulnerabilidades conhecidas do sistema alvo. Geralmente a maioria dos crackers sao medíocres hackers.
# Cracking O ato de quebrar uma senha ou criptografia através de bruteforce, tecnica de "tentativa e erro", onde todas as possibilidades sao tentadas.
# Cracking é o nome dado a ações de modificações no funcionamento de um sistema, de maneira geralmente ilegal, para que determinados usuários ganhem algo com isso.
# Cracking remover a protecao contra copia de softwares, com o objetivo de burlar licenças de uso. Crackers difundem, pela Internet, programas para gerar códigos seriais, patches, cracks e outros códigos para a liberação de softwares proprietários.
[editar] Definições
- Hacker: Palavra usada originalmente no MIT na década de 50 para definir pessoas interessadas pela (então iniciante) era da informática. Essa definição diz que um “hacker” é um pessoa que consegue “hackear”, verbo inglês “to hack”. Define que “hack” é o ato de alterar alguma coisa que já está pronta ou em desenvolvimento, deixando-a melhor.
Nesse sentido, os hackers seriam as pessoas que criaram a Internet, que criaram o Linux, fizeram do sistema operacional Unix o que ele é hoje, mantém a Usenet, fazem a World Wide Web funcionar, e os especialistas em segurança das grandes empresas.
Com o passar dos anos, esses primeiros “hackers” passaram a utilizar o verbo hack para definir não somente as pessoas ligadas a informática, mas sim os especialistas em diversas áreas. O "Hacker How-To" (Como se tornar um Hacker [1]), de Eric S. Raymond define isso da seguinte forma:
Existem pessoas que aplicam a atitude hacker a outras coisas, como eletrônica ou música — na verdade, você pode achá-la nos mais altos níveis intelectuais de qualquer ciência ou arte. Os hackers de software reconhecem esse espírito aparentado em outros lugares, e podem chamá-los de hacker também — e alguns dizem que a natureza hacker é de fato independente do meio particular no qual o hacker trabalha.
É importante lembrar que existe toda uma cultura por trás desse sentido da palavra hacker. A Cultura Hacker define diversos pontos para estilo e atitude e, por mais que pareça estranho, muitas das pessoas que se tornam os chamados programadores extraordionários possuem esse estilo e atitude naturalmente.
- Cracker: Quem quebra a seguranca de um sistema. Nome criado pelos hackers em 1985 para se defenderem contra o abuso jornalístico do termo hacker, algumas vezes chamado de dark-side hacker ou black hat, o uso deste termo reflete a forte revolucao contra o roubo e vandalismo praticado pelo cracking.
- Phreaker: É especializado em telefonia. Faz parte de suas principais atividades as ligações gratuitas (tanto local como interurbano e internacional), reprogramação de centrais telefônicas, instalação de escutas (não aquelas colocadas em postes telefônicos, mas imagine algo no sentido de, a cada vez que seu telefone tocar, o dele também o fará, e ele poderá ouvir sua conversa), etc. O conhecimento de um phreaker é essencial para se buscar informações que seriam muito úteis nas mãos de mal-intencionados. Além de permitir que um possível ataque a um sistema tenha como ponto de partida provedores de acessos em outros países, suas técnicas permitem não somente ficar invisível diante de um provável rastreamento, como também forjar o culpado da ligação fraudulenta, fazendo com que o coitado pague o ato (e a conta).
[editar] Referências
- Fundamentos de Direito Penal Informático. Rio de Janeiro: Forense, 2003. ISBN 8530916190
- Hackers: um estudo criminológico da subcultura cyberpunk. In CERQUEIRA, Tarcísio Queiroz, IRIARTE, Erick, PINTO, Márcio Morena (Coords.). Informática e Internet: aspectos legais internacionais. Rio de Janeiro: Esplanada, 2001. p.173-190.
- Jargon file http://www.catb.org/jargon/html/