Condestável de Portugal
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Condestável de Portugal ou Condestável do Reino foi um cargo criado pelo rei Fernando I de Portugal em 1382, para assumir as funções militares do anterior cargo Alferes-Mor do Reino. O Condestável era a segunda personagem da hierarquia militar nacional, depois do Rei de Portugal e tinha como responsabilidades comandar uma campanha militar na ausência do rei e manter a disciplina do exército. Era, portanto, perante o Condestável que passavam todos os inquéritos militares. A partir do reinado de D. João IV, o título deixou de ter conotações militares ou administrativas, para ser exclusivamente honorífico.
[editar] Condestáveis do reino
- Álvaro Pires de Castro, conde de Arraiolos (irmão de Inês de Castro) (1310-1384)
- Nuno Álvares Pereira, o Santo Condestável (1360-1431)
- João, Infante de Portugal (1400-1442)
- Diogo de Portugal, filho do anterior (1425-1443)
- Pedro de Portugal, (1429-1466)
- Fernando, Duque de Viseu (1433-1470)
- João, Marquês de Montemor-o-Novo (n.1430)
- Afonso de Viseu (1480-1504)
- Luís, Duque de Beja (1506-1555)
- Duarte II, Duque de Guimarães (1541-1576)
- João I, Duque de Bragança (1543-1583)
- Fernando Álvarez de Toledo y Pimentel (1581-1582)
- Teodósio II, Duque de Bragança (1568-1630)
- João IV, Rei de Portugal (1604-1656)
- Francisco de Melo, Marquês de Ferreira (1588-1645)
- Pedro II, Rei de Portugal (1648-1706)
- Nuno Álvares Pereira de Melo, Duque de Cadaval (1638-1727)
- Francisco, Duque de Beja, príncipe de Portugal (1691-1742)
- João VI, Rei de Portugal (1767-1826)
- Miguel, Rei de Portugal (1802-1866)
- Nuno Caetano Álvares Pereira de Melo, Duque de Cadaval (1799-1837)
- António de Vasconcelos e Sousa, Marquês de Castelo Melhor (1816-1858)
- Luís I, Rei de Portugal (1838-1889)
- João de Bragança, Duque de Beja (1842-1861)
- Afonso de Bragança, Duque do Porto (1865-1920)