Cinco pontos de Le Corbusier
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Os cinco pontos de Le Corbusier formam a base canônica de sua arquitetura. Estes permitiram tornar os elementos constitutivos do projeto independentes uns dos outros, possibilitando a maior liberdade de criação.
[editar] Os 5 pontos
- Planta Livre: através de uma estrutura independente permite a livre locação das paredes, já que estas não mais precisam exercer a função estrutural.
- Fachada Livre: resulta igualmente da independência da estrutura. Assim, a fachada pode ser projetada sem impedimentos.
- Pilotis: sistema de pilares que elevam o prédio do chão, permitindo o trânsito por debaixo do mesmo.
- Terraço Jardim: "recupera" o solo ocupado pelo prédio, "transferindo-o" para cima do prédio na forma de um jardim.
- Janelas em Fita: possibilitadas pela fachada livre, permitem uma relação desempedida com a paisagem.
Os cinco pontos são o resultado das pesquisas realizadas nos anos iniciais das carreiras dos arquitetos Le Corbusier e Pierre Jeanneret (seu primo e sócio). Sua forma final foi publicada em 1926 na revista francesa L'Esprit Nouveau. Um ou mais dos pontos são utilizados em alguns projetos anteriores a esta publicação e aparecerão pela primeira vez na Casa Cook, em 1926. É na Villa Garches e na Villa Savoye, no entanto, que estes serão utilizados de forma mais expressiva.
- O sucesso dos cinco pontos
O sucesso dos cinco pontos foi tal que, com o tempo, estes deixaram de ser associados apenas a Le Corbusier e se tornaram cânones da arquitetura moderna. Assim, arquitetos de países diversos adotaram os preceitos parcial ou integralmente em seus projetos. No Brasil, o prédio do Ministério da Educação e Saúde Pública, projeto de Lucio Costa e Oscar Niemeyer, entre outros, (com a consultoria de Le Corbusier), utiliza integralmente os cinco pontos arquitetônicos.
[editar] Veja também
- Villa Savoye
- Cité radieuse de Marseille