Camarón de la Isla
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Camarón de la Isla (5 de Dezembro de 1950, Cádiz, Espanha - 2 de Julho de 1992, Barcelona, Espanha), é o nome artístico do cantor de flamenco José Monje Cruz.
O seu tio José alcunhou-o de camarão por ser louro e ter a pele muito branca. Aos 8 anos começou a cantar com Rancapino nas paragens dos transportes públicos e à porta de tabernas para ganhar dinheiro. Aos 14 anos entrou no filme “El amor brujo” com António Gades”. Dois anos mais tarde ganhou o primeiro prémio no “Festival del Cante Jondo” em Mairena de Alcor. Depois mudou-se para Madrid com Miguel de los Reyes e em 1968 tornou-se artista residente em “Torres Bermejas Tablao”, onde permaneceu por 12 anos.
Foi aí que conheceu Paco de Lucía, com quem iria gravar 10 álbuns entre 1968 e 1977. Os dois fizerem imensas digressões durante este período. Quando de Lucía começou a sua carreira a solo, Camarón passou a trabalhar com Tomatito.
Camarón foi o mais popular e influente cantor de flamenco do período moderno. Embora o seu trabalho tenha sido criticado pelos tradicionalistas, foi muito importante para mostrar às gerações mais novas a cultura do flamenco.
Morreu de cancro do pulmão em 1992. Estima-se que mais de 100.000 mil pessoas tenham comparecido no seu funeral.
[editar] Discografia parcial
com Paco de Lucía
- "Al Verte las Flores Lloran" (1969)
- "Cada Vez que Nos Miramos" (1970)
- "Canastera" (1972)
- "Son Tus Ojos Dos Estrellas" (1973)
- "Soy Caminante" (1974)
- "Arte y Majestad" (1975)
- "Rosa María" (1976)
- "Castillo de Arena" (1977)
- "La Leyenda del Tiempo" (1979)
- "Como el Agua" (1981)
com Tomatito
- "Calle Real" (1983)
- "Viviré" (1984)
- "Te lo Dice Camarón" (1986)
- "Flamenco Vivo" (1987)
- "Soy Gitano" (1989)
- "Potro de Rabia y Miel" (1992)
- "Camarón Nuestro" (1994)