Bom Jardim de Minas
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Bom Jardim de Minas é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2004 era de 6.852 habitantes.
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[editar] Visão Geral
Querido conterrâneo Orlandino, Não fui em que regidiu este primeiro texto em seu valioso site. A minha intenção é a melhor possível em ajudar. Porém este site dá chance a qualquer um escrever ou mesmo apagar os os textos que com tanto esmero você conseguiu colecionar nesta obra muito valiosa.
Seu conterrâneo amigo...
Bom Jardim de Minas localiza-se na Zona Sul do Estado de Minas Gerais, sua capital é Belo Horizonte. Pertence a Bacia do Rio Grande Paraná, a área do Município é de 438 Km2, desmembrada em dois distritos, a sede é Taboão. Altimetria e Posição Geográfica: Altitude: 1.084 metros. Condições climáticas: (Temperatura em graus centígrados): Média das MAXIMS - 18 Média das MÍNIMAX - 06 Compensadas - 12 Precipitação Pluviométrica anual - 1.250 mm. Rumo: S.S.O Distância em linha reta a capital (Belo Horizonte): 227 Km.
[editar] História
Toda a região de Bom Jardim era habitada por índios Puris, índios bravios que defendiam suas terras contra as pretensões dos colonizadores que no ano de 1.770 chegaram às atuais terras de Bom Jardim, salientando o Sr. Manoel Arriaga de Oliveira, acompanhado de sua esposa D. Maria Alcântara de Oliveira e seis filhos, fundando a Colônia de Campo Vermelho, em um local próximo á atual cidade. A móvel colônia foi atacada por uma tribo de índios Puris que habitavam a região, tendo durante o ataque sido massacrado um de seus filhos de nome Manoel. Diante desta situação, Manoel Arriaga, entristecido com a tragédia ocorrida, afastou-se da colônia e fixaram residência ás margens do Córrego Milho Branco, onde organizou uma fazenda. Este córrego banha o núcleo urbano da cidade e, para construir a casa de morada escolheram o topo de uma colina que era o local melhor para controlar os ataques indígenas e outros perigos. Esta colina hoje é conhecida por "MORRO DA IGREJA". Durante anos, o português Manoel Arriaga e seus familiares, seguros dos perigos com sua residência bem construída, desenvolveram as atividades no setor agrícola e também na pecuária, um bom trabalho. Neste caráter, o Sr. Manoel Arriaga (Português), e muito bom administrador, chegou ao conhecimento do então compatrício Capitão Antônio Corrêa de Lacerda, em 1779. Antonio Corrêa de Lacerda, (Espanhol), convidou sua esposa, D. Ana de Souza D'Guarda, acompanhados de seus treze filhos, Antonio Pereira de Lacerda (Guarda-mor), Justino José Correa de Lacerda (Capitão), Jerônimo Corrêa de Lacerda (alferes), José Luiz Corrêa de Lacerda (Alferes), Fernando Afonso Corrêa de Lacerda (Sargento-mor), Álvaro Pinheiro Corrêa de Lacerda, João Faria Corrêa de Lacerda, José Antonio Corrêa de Lacerda, Leonarea Corrêa de Lacerda, Inácia Corrêa de Lacerda, Mariana Corrêa de Lacerda, Ana Correa de Lacerda e Berlada Corrêa de Lacerda, a fazer uma visita ao fazendeiro forte da freguesia, o senhor Manoel Arriaga. O Capitão Lacerda, gostando muito das terras e da região e da qualidade do solo, propôs ao Senhor Arriaga uma parceria, da qual deu certo, e os dois colonizadores ampliaram os trabalhos e começaram a industrializar os produtos. Foi de grande serventia esta sociedade, pois o capitão Antônio Corrêa de Lacerda veio com bastante dinheiro e escravos facilitando a montagem da fazenda. A fazenda recebeu a denominação de "FAZENDA BOM JARDIM", a origem do nome de nossa cidade, devido a um belo e bem cuidado jardim que havia na frente da fazenda, jardim esse com flores de grande variedade e rara beleza. Nas proximidades da fazenda começaram a surgir pequenas moradias e, logo, formou a Freguesia do "BOM JARDIM", pois nesta época foram chegando também os portugueses para explorar ouro no Rio Grande. Quando Manoel Arriaga e seu compatrício, Antonio Corrêa de Lacerda, vendo o desenvolvimento da Freguesia de Bom Jardim, resolveram fazer uma pequena capela no terreiro da Fazenda Bom Jardim, onde praticavam orações, terços e novenas. Ao terminar a capela, em 1770 (Data impressa no altar-mor da velha matriz). Antonio Corrêa de Lacerda pediu a seu sócio para colocar como padroeiro da freguesia "SENHOR BOM JESUS DE MATOZINHOS", pois já era devoto deste Santo devido haver herdado de seu pai, João Batista Marques, que trouxe de Portugal uma pequena imagem do BOM JESUS DE MATOZINHOS. Arriaga atendeu prontamente o pedido do compatrício, assim foi introduzida na capela. Esta foi a primeira imagem do "SENHOR BOM JESUS DE MATOZINHOS", venerada por muitos anos na pequena capela no terreiro da Fazenda Bom Jardim. Depois mandaram esculpir, em 1781, a imagem oficial, que é a que veneramos até hoje em nossa Igreja Matriz. Segundo um historiador e restaurador oficial de São João Del Rei, ela foi esculpida em cedro vermelho, coberto com pele de carneiro e emassado com massa de primeira qualidade. O artista que o esculpiu cometeu um erro ao fazê-lo; o fez com quatro cravos. O correto em todas as imagens do Cristo Crucificado é com três cravos: Um na mão direita, um n mão esquerda e um nos pés, sobreposto ao outro. Seus olhos são feitos em marcassita, um olhando para a terra e outro para o céu. Segundo o livro "O SONHO" de autoria de João Batista Marques Junior, página 201 á 202 descreve: " A imagem do Senhor Bom Jesus do Matozinhos, excelso e venerando Padroeiro da Matriz do Bom Jardim, pela primeira vez percorreu as ruas da freguesia, assistida e acompanhada em solene procissão por uma numerosa multidão de fiéis d'antes nunca vista, em 21 de Abril de 1873, dia de fulgurante festa celebrada em honra do Glorioso Padroeiro, nos tempos passados, 83 anos decorridos, não era costume sair com a Imagem de seu trono. Tanto que não existia na Matriz, nem consta que tivesse existido um andor apropriado para a imagem, e o que desde então vai servindo foi feito nessa ocasião por Belizário Ribeiro de Carvalho". A primeira imagem do SENHOR BOM JESUS DO MATOZINHOS, foi trazida de Portugal pelo senhor João Batista Marques. Ela é barroca, na cruz tem o acabamento em ouro na sua base, e nas suas extremidades tem quatro resplendores, sendo dois á direita e dois á esquerda, é também em ouro o seu acabamento. Esta preciosa imagem hoje pertence á senhora Adélia Lacerda Arêdes, que é neta de João Batista Marques Junior, que era bisneto de Antonio Corrêa de Lacerda, um dos fundadores de Bom Jardim. A parte central da capela foi ampliada em 1800, por ocasião da elevação de Bom Jardim á sede de Freguesia. Em 12 de fevereiro de 1892, Antonio Corrêa de Lacerda e sua esposa D. Ana de Souza D'Guarda doaram todo o seu patrimônio em terras á Igreja do Senhor Bom Jesus do Matosinhos. Antonio Corrêa de Lacerda veio a falecer em 1903, depois de onze anos de doação. A torre da velha Matriz foi construída em 1925, como pedreiro-chefe, Joaquim dos Santos (Joaquim estocador), José Pena e Altivo Ramalho. Como detalhe, o cemitério da cidade está localizado ao lado da Igreja Matriz (Hoje Capela dos Passos) é uma característica da época e tinha a finalidade de despertar reflexão sobre a morte e amparar como mãe os seus fiéis. Auguste de Saint-Hilaire fala em seu livro "Viagem pela região do Rio Grande", capítulo 5, página 57, chegando nas proximidades do Arraial do Bom Jardim, em 1819, expressou: "Em meio aos morros nus e desertos que se apresentavam diante de meus olhos quando saí da mata, deparei com a CAPELA DE BOM JARDIM DO TURVO, construída no alto da colina, quebrava um pouco a monotonia da paisagem".
[editar] Governo
[editar] Legislativo
A Câmara Municipal ainda não possui prédio próprio, localizando-se no prédio da própria Prefeitura Municipal, Centro. Decreto que em 5 de dezembro de 1938, quando um grupo de moradores se reunirão para traçar o futuro do distrito. A seção presidida pelo sr. Aristeu Vitório Nardy e secretariada pelo Sr. José Rocha, decidiram por votos que os senhores Gumercindo Gonçalves da Cunha, Geraldo Andrade e Américo Ferreira Penna, viajariam imediatamente à Capital com o propósito de apresentar ao Governador Benedito Valadares Ribeiro os prejuízos que Bom Jardim vinha sofrendo com a falta de emancipação. O Governador ouviu atentamente os argumentos inteligentes e afinandos sustentados com prudência para fugir de uma armadilha institucional, e concedeu na mesma tarde a elevação de Bom Jardim a categoria de Cidade. Após o regresso dos três a Bom Jardim, os mesmos apresentaram á população com o maior orgulho o título de emancipação política , e com isto foram reverenciados com honras de heróis da cidade. Participaram deste evento a seguinte comissão Pró-emancipação, de onde originou os tres bonjardinenses a representarem perante ao Governador. São eles: Gumercindo Gonçalves da Cunha, Honório Teixeira, Geraldo Andrade, Américo Vespúcio Marques, Assis Rodrigues da Silva, Francelino José de Paula, Elias Saleh, Benevides Gonçalves da Cunha, Antonio Mendonça, Sebastião Otaviano Ribeiro, Aristeu Augusto de Mattos, Miguel Altomare, Sidney Marques, Humberto Alexandre, José Calil, Jose Martins Junior e Américo Ferreira Penna. Hoje, o atual Presidente da Câmara para a gestão de 2005 á 2008, é o Sr. José Raimundo da Silva.
[editar] Executivo
O Poder Executivo de Bom Jardim de Minas é exercido pelo prefeito Sr. Carlos Roberto Marques, no seu primeiro mandato de 2005 a 2008, a sua equipe de governo compõe do vice-prefeito, Sr. Sebastião Almeida Delgado e de duas únicas secretarias: (EDUCAÇÃO E SAÚDE). A Secretaria de Educação é administrada pela Sra. Alice Maria da Silva e a Secretaria de Saúde é administrada pela Sra. Ângela Maria de Almeida Souza. Na atual administração Municipal não existe as Secretarias de Planejamento, Fazenda, Meio-Ambiente, Secretaria de Promoção Social, Secretaria de Cultura, Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer, e estas áreas são administradas pelo próprio Prefeito.
- Prefeitos anteriores que fizeram parte do Poder Executivo:
- (1º) -Américo Ferreira Pena -1939 á 1946,
- (2º) - Joaquim A.Souza Correia - 1946 á 1948,
- (3º) - Assis Rodrigues da Silva - 1948 á 1951,
- (4º) -Geraldo Andrade - 1951 á 1955,
- (5º) -José Landim - 1955 á 1959,
- (6º) - Octaviano Ribeiro Nardy - 1959 á 1963,
- (7º) - José Landim ( 2º mandado) - 1963 á 1967,
- (8º) - Orlando Altomare de Carvalho - 1967 á 1971,
- (9º) - José Bougleux de Andrade - 1971 á 1972,
- (10º) - Itacy Bougleux de Andrade - 1972 á 1973,
- (11º) - Dimas Abbud - 1973 á 1977,
- (12º) - Octaviano Ribeiro Nardy (2º mandato) - 1977 á 1982,
- (13º) - Sebastião Delgado de Almeida - 1983 á 1988,
- (14º) - Manoel Rodrigues - 1989 á 1992,
- (15º) - Valtencir de Paula Nunes - 1993 á 1996,
- (16º) - Genivaldo Marques de Paula - 1996 á 2000,
- (17º) Valtencir de Paula Nunes ( 2º mandato) - 2001 à 2005.
[editar] Judiciário
Foi no mesmo ano da instalação do Arraial de Bom Jardim, que o Poder Judiciário começou a funcionar através da lei 9.886 de 03 de Março de 1888, onde foi criado o Cartório de Registro Civil e Tabelionato, iniciando as atividades de registro civil, casamentos e óbitos no dia 1º de janeiro de 1889. O primeiro juiz de paz e escrivão, foi o Capitão Zótico Marcelino de Carvalho, sendo que este exerceu suas funções por 40 anos consectivos. A princípio, o responsável por este trabalho era o vigário da cidade, passando depois a ser responsabilidade do Juiz de Paz. O Município de Bom Jardim de Minas não é Comarca, as Pendências Judiciais são tratadas no Foro da Comarca de Andrelândia, a qual está distante á apenas 35 Km.
[editar] Educação
A primeira escola pública de Bom Jardim foi inaugurada no dia 10 de novembro de 1864, pelo professor Maximiano Lopes Pereira. Ele havia sido nomeado pelo Governo da Província, era Português, natural de Beira Alta e tinha 54 anos de idade. Chegou aqui em 08 de novembro de 1864, e foi embora em maio de 1869. Nesta época chamava-se Escolas Reunidas e era até o 3º primário. A primeira autoridade escolar do município foi o capitão Zótico Marcelino de Carvalho, nomeado pela designação de Delegado Literário da freguesia de Bom Jardim do Turvo por portaria assinada pelo inspetor Geral da Instrução Pública da Província de Minas Gerais em Ouro Preto pelo Sr. João Nepomuceno Eubitschek, em 04 de dezembro de 1884. Foi empossado pelo Inspetor Literário do Município do Turvo (Hoje, cidade de Andrelândia), Dr. M.A.do Nascimento Feitosa. Em 23 de junho de 1913, foi instalada a Escola do Sexo Feminino de Bom Jardim do Turvo, regida pela professora Celina Ester Mello, que prestou seus serviços como educadora em nosso arraial até 1914.
Atuais escolas da cidade
- ESCOLA MUNICIPAL INFANTIL "BALÃO MÁGICO" ( Pré-escolar)
- ESCOLA MUNICIPAL JOÃO XXIII (Ensino fundamental de 1º à 4º série)
- ESCOLA MUNICIPAL MONSENHOR NARDY (Ensino fundamental de 1º à 4º série)
- ESCOLA ESTADUAL NOSSA SENHORA APARECIDA ( Fundamental de 5º à 8º série e #Ensino Médio (2º grau).
- ESCOLA TÉCNICA DE 2º GRAU - BOM JARDIM DE MINAS ( Cursos Técnicos de Contabilidade e de Enfermagem).
- FACULDADE DE EDUCAÇÃO E ESTUDOS SOCIAIS DE BOM JARDIM DE MINAS (UNIPAC). - ( Normal Superior e Pedagogia).
[editar] Entidades religiosas
- Igreja Católica Apostólica Romana
- Congregação Cristã do Brasil
- Assembléia de Deus
- Igreja do Evangelho Quadrangular
- Igreja Batista
- Igreja Presbiteriana
- Igreja Adventista do 7º dia
- Igreja Congregacional
- Testemunhas de Jeová
- Igreja Evangélica Preparatória
- Igreja Internacional da Graça de Deus
[editar] Geografia
Minha homenagem especial, meu respeito e minha admiração ao exuberante e majestoso MORRO DO CAXAMBÚ, que com seus 1.250 metros de altitude, faz parte da cadeia de morros da serra da mantiqueira e nos proporciona uma vista panorâmica maravilhosa de nossa cidade, bem como magnífica paisagem infinitamente visual de toda a região. Ele é o nosso orgulho, é o morro "oficial" de nossa cidade (Faz parte da Bandeira e do Brazão do Município). Nele foi erguido um grandioso monumento alusivo ao Cristo Redentor que de braços abertos abençoa a todos bonjardinenses e principalmente nossos amigos, turistas e visitantes , sendo este monumento o maior e mais magestoso de toda a região. O município de Bom Jardim de Minas se estende em uma área de 438 km². E fica localizado às margens do Rio Grande Paraná, na Zona Sul do Estado de Minas Gerais, e na Serra da Mantiqueira. A cidade dispõe de uma significativa bacia hidrográfica e é servida pelo mais importante tronco ferroviário do país (MRS Logística ). Não poderemos deixar de salientar a Ferrovia do Aço que veio acompanhada de grande desenvolvimento para a região, trazendo para todos uma tranquilidade econômica no setor comercial, religioso e social. Não poderíamos deixar também de informar que deste empreendimento foi cravado em uma de nossas montanhas, é o maior túnel ferroviário da América do Sul. O Tunelão como é conhecido, possui 8.645 metros de extensão. A cidade, também conta com bom sistema rodoviário asfaltado, que faz a ligação com as principais cidades do Sul de Minas o Zona da Mata Mineira (Caxambú á Juiz de Fóra), é a rodovia BR-267. O Município goza de uma posição geográfica muito privilegiada, localiza-se há 281 Km.de Belo Horizonte, 267 km do Rio de Janeiro,(passando por Juiz de Fóra e BR-040), 410 km de São Paulo, além de ficar bem no centro do circuito histórico e estâncias hidro-minerais mineiras como: 110 Km.de São João del Rei, 110 Km.de Juiz de Fóra, 92 Km.de Caxambu, 130 Km.de São Lourenço. Se preferir ir ao Rio de Janeiro passando por Barra Mansa utilizando outro itinerário, em que se anda 36 Km.em terra, passando por Santa Rita do Jacutinga, ficará assim:36 Km. em terra até Santa Rita do Jacutinga, 90 Km. até Barra Mansa e 219 Km do Rio de Janeiro. (As quilometragens entre as cidade foi retirada da seguinte fonte: www.uol.com.br - viagens - MAPLINK (Utilizei arrendondamento das quilometragens por motivo de facilitar sua leitura).
[editar] Topografia
O relevo do município é constituído por planaltos, com altitude média de1.100 metros, porém, está média diminui em direção ao Rio Grande Paraná, para formar a planície pluvial que é contornada pelo "mar de morros e serras" com nível topográfico mais elevado. O ponto culminante encontra-se a 1.650 metros de altitude, na Serra do Cruz (Serra da Mantiqueira).
[editar] Hidrografia
A estrutura hidrográfica do município é marcada pela presença do Rio Grande Paraná drenando vasta região através de uma grande quantidade de rios e córregos espalhados por toda a superfície, sendo os principais: Rio do Peixe, Rio das Imbutaias e Córrego Milho Branco. Este córrego banha todo o núcleo da cidade e merece atenção especial dos Administradores Municipais. Recursos naturais Areia, Argila, berilo, calcário, dolomita, mica, cianita, etc...
[editar] Atrativos Turísticos
Grutas e Picos
Caverna das Pitangueiras. - Serra da Bandeira - Serra da Mira - (altitude: 1.500 m.) Serra do Cruz (altitude: 1.650 metros) - Serra dos Gerais: ( altitude: 1.250 metros.)
Cachoeiras e Corredeiras
Cachoeira do Pacau - Cachoeira do presépio (Taboão) - Cachoeira dos dois córregos - Corredeira do Rio Grande - Cachoeira das três quedas - Cachoeira das pitangueiras - Cachoeira véu da noiva - Cachoeira do imbutaia - Cachoeira da mandioca, etc...
Locais Pitorescos
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- TOCA DO BICHINHO - ( Várias piscinas naturais)
- DOIS CÓRREGOS - ( Ideal para pesca e acampamento)
- RECANTO DAS TRUTAS - (Pesque e Pague)
- PARQUE DAS TRUTAS - (Pesque e Pague)
- TABERNA DAS GERAIS - (Restaurante e lazer)
- RANCHO MINEIRO - ( Restaurante típico mineiro)
Bom Jardim de Minas está inserida no Circuito Turístico das Montanhas Mágicas da Mantiqueira, onde participam as seguintes cidades:
Aiuruóca, Andrelândia, Arantina, Baependí, Carvalhos, Cruzília, Liberdade, Minduri, São Vicente de Minas, Seritinga e Serranos.
Este circuito tem 280 Km. e conta com aproximadamente 86.000 habitantes.
[editar] Cultura
Culinária
Seguindo a história da sua formação e do seu povo, a culinária da cidade é predominantemente mineira, predominando o trivial simples como: arroz, feijão, angú, couve e torresmo ou queijo. O bonjardinense também não dispensa uma boa feijoada ou frango com quiabo e angú. O feijão consumido é carioquinha e preto. Apesar que os costumes atuais (contra o colesterol), o bonjardinense, principalmente da área rural, não abre mão do costume de cozinhar com gordura animal (de porco). E sua vocação natural para a agropecuária também leva ao bonjardinense boas opções de queijos, leite e demais laticínios. Os Laticínios Bom Jardim e Rio do Peixe são os maiores em processamento e transformação de leite e derivados da cidade e seus produtos são famosos em outros mercados. A região é famosa por produzir os melhores queijos mineiros artesanais do Brasil, e estes são produzidos com bastante capricho e higiene por pequenos produtores rurais, que orgulhosamente mantém suas tradições a décadas, passando de pai para filho a famosa "receita" de fabricação de queijos.
[editar] Festas
Festas Religiosas
As principais manifestações religiosas e social da cidade são as seguintes: Festa de agôsto, ocorre na comemoração ao Padroeiro da cidade, o Glorioso Senhor Bom Jesus do Matozinhos. Festa de maio comemora Nossa Senhora Aparecida e São Benedito, é também uma maravilhosa festa na cidade. A Festa do Taboão comemora o padroeiro do distrito que é São Sebastião. A Semana Santa, onde a paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo é toda encenada ao vivo por atores da própria comunidade, e os devotos se reunem na praça da igreja onde ficam profundamente emocionados diante de magnífica apresentação. A comemoração da Semana Santa já é considerada a mais famosa da região. Tanto a festa de agôsto do Senhor Bom Jesus do Matozinhos, a Festa de maio, a Semana Santa, ou a festa de São Sebastião (no distrito de Taboão) envolve uma série de eventos, como o leilão de gado, leilão com prendas doadas pelos fiéis das comunidades, e a tradicional alvorada musical nas ruas, sempre animadas com foguetes e bandas músicais da cidade e região. Estas alvoradas são realizadas pela madrugada na intenção de acordar o povo com bastante alegria e euforia para as festas que estão sendo realizadas. As festas também possuem uma extensa programação social e religiosa, contando com missa e procissão pelas principais ruas da cidade e distrito, sendo estas sempre acompanhadas por banda de música e queima de fogos de artifícios e muitas barracas de camelôs pela cidade onde se vendem de tudo, desde artesanatos, roupas, brinquedos, bijouteriais, comidas e bebidas diversas.
Datas das Festas Religiosas:
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- Festa de Maio: Último final semana do mês de maio.
- Festa de agôsto: Inicia-se na segunda sexta-feira do mês de agosto e termina no domingo, dia dos pais. Esclarecemos portanto, que apesar da festa de agosto ser em data móvel, a comemoração oficial do dia do Padroeiro da cidade é no dia 15 do mês de agôsto, mas não há grandes festividades.
- Festa do Taboão: Comemora-se no dia 20 de janeiro.
- Semana Santa: Data móvel, segue o calendário religioso.
- Carnaval - Após um período de declínio, o carnaval de Bom Jardim de Minas vem se recuperando bastante nos últimos anos e já é considerado o melhor da região, onde os visitantes são recebidos de braços abertos pela população local. A festa atualmente é realizada no centro da cidade (carnaval de rua) onde a festa é popular e accessível á toda a população, já que anteriormente era realizado no interior de clubes sociais, e este acesso era restrito á população mais privilegiada..
Além dos Blocos e Escolas, merece menção o tradicional Bloco do Barro, formado por jovens da cidade que se esfregam com tabatinga preta (barro) e vão às ruas fazer a alegria das crianças e adultos.
Lazer
A cidade não oferece muito lazer aos jovens e idosos, ficando os mesmos restritos á vida cotidiana de cidade de interior.
[editar] Curiosidades
Ferrovia
A estação ferroviária foi construída aproximadamente em 1910, toda em madeira de Pinho de Riga e estava localizada onde hoje é um magestoso jardim (Praça da Rodoviária). A estação serviu ao povo Bonjardinense com bastante conforto por aproximadamente 67 anos e a mesma foi destruida por um violento incendio em 17 de novembro de l980. O trem que servia o município de Bom Jardim de Minas era a famosa "Maria Fumaça" da Rede Mineira de Viação, este ligava Soledade de Minas á Santa Rita de Jacutinga, prolongando este ramal até a cidade de Barra do Piraí, com isto, estava feita a integração entre os Estados de Minas Gerais com o Estado do Rio de Janeiro. O ramal ferroviário foi totalmente extinto em 1977. O inconfundível apito das locomotivas deixou saudades aos habitantes da cidade, pois a chegada e partida do trem diariamente era motivo de alegrias e tristezas, pois esta comunidade sempre aguardava ansiosamente o horário do trem marcado por aquele apito estridente, triste, solitário e fumacento....
Extraída do site: http://www.estacoesferroviarias.com.br/rmv_linha_barra/bomjardim.htm
Energia elétrica
A luz elétrica chegou ao Arraial de Bom Jardim no dia 15 de setembro de 1928 e no dia 23 de dezembro foi iluminado pela primeira vez o Morro da Igreja.
Rádio e Televisão
Bom Jardim só conheceu rádio em 21 de março de 1933, sendo este adquido pelo comerciante sr. Gumercindo Gonçalves da Cunha, e a segunda pessoa também a adquirir um aparelho foi o português Sr. Manoel José Lopes. Aproxinadamente em 1959/1960 foi adquido pela família do farmacêutico Sr. Aristeu Augusto de Mattos, o primeiro aparelho de televisão e nesta época não havia antena repetidora e o aparelho "pegava" apenas chuviscos e vultos, mesmo assim foi um sucesso fabuloso onde aguçava a curiosidade de toda a sociedade para conhecer a novidade. Em 1961, com apenas 16 anos de idade, com a total inocência de criança, mas com conhecimentos fantásticos em eletrônica, o jovem Waldecide Landim de Carvalho montou e colocou no ar uma estação clandestina de rádio com o nome de "Rádio Manda Brasa" em homenagem a Jovem Guarda da época. O principal objetivo desta estação de rádio era utilizar da primeira "Cola eletrônica" que se tem notícia, pois o jovem estava mal de notas no ginásio, e sua dedicação á eletronica era tanta que mal tinha tempo para estudar para as provas finais e o recurso foi a "cola eletronica". Esta rádio ficou pouco tempo no ar, pois por ser clandestina, foi logo interceptada pelo exército de Juiz de Fora que enviou um oficial a Bom Jardim com ordens expressas para fechar a estação e prender o radialista. O oficial ficou surpreso ao ver que em tal empreendimento só participava crianças, ficando limitado apenas ao sequestro dos equipamentos do rádio. Foi também nesta mesma época que o jovem Waldecide montou e instalou na cidade a primeira estação "repetidora" de televisão.
Cinema
O primeiro cinema em Bom Jardim de Minas foi construído no início de 1928, e seu proprietário foi o Sr. Honório Teixeira. Como a cidade ainda não tinha energia elétrica, utilizava-se um gerador a gasolina. Os primeiros filmes exibidos eram mudos, por este motivo, a casa de espetáculo era animada durante os filmes por um jazz-band. Em 1929 foi exibido o primeiro filme brasileiro falado e o primeiro desenho animado. Em 1948 foi inaugurado o "Cine Central" do português, Sr. Manoel José Lopes, e neste período os filmes já eram legendados e em 1950, também foi inaugurado o "Cine Teatro Matozinhos" de propriedade de Marques e Mattos e Cia. Em 1953, com a explosão do progresso em Bom Jardim de Minas, foi apresentado ao público desta cidade o primeiro filme colorido ou Techinicolor, e o seu título era "MULHER SATÃNICA", com Maria Montez, Jon Hall e Sabu. Os panfletos eram muito bem feitos, na frente estampava a propaganda do filme e no verso o dia e hora da exibição, além do preço a ser cobrado pelo espetáculo. Para que o povo tomasse conhecimento, estes panfletos eram distribuidos nas residencias.
Correios
A Agência Postal foi criada em 1879 e seu primeiro agente foi o Sr. Sabino Tertuliano de Novais. Em agosto de 1950 foi inaugurado o "Correios e Telégrafos" na cidade.
Jornalismo
A imprensa escrita foi introduzida em Bom Jardim em 1907 com a publicação do Jornal " A PALAVRA", redigido pelo Sr. Luiz Sebastião de Souza, sendo na mesma época também criador do jornal "O SONHO". Em julho de 1938 o Sr. Leybnitz de Assis redigiu o jornal "O IPIRANGA", e o Sr. Antonio Troufa fundou em 02 de julho de 1929 o jornal "O CRUZADO'.
Além destes, a cidade possuiu vários outros jornais, tais como: "O SORRISO" redigido pelo Sr.José Augusto da Rocha, "A INDEPENDÊNCIA" em 1928, redigido pelos Srs. Anésio Carneiro Sobrinho e Antonio Peixoto Pereira. "O SATÉLITE" em 1937, redigido pelo Sr. Honório Teixeira, "JORNAL RENASCER" em 1982 o "JORNAL BEJOTAMINAS" em 1987, e o mais atual " O BONJARDINENSE" em 2001.
Telefone
Foi instalado o primeiro posto de atendimento de telefone na casa do Sr. Assis Marques em 29 de outubro de 1927. Em 27 de novembro de 1975 foi ligada a rede interna de telefones em Bom Jardim, e o circuito de interurbanos só foi possível em 22 de janeiro de 1976.
Corda Camelo
Esta corda medindo 54 metros encontra-se no Acervo Cultural da Cidade e foi encontrada em 14 de outubro de 1971, durante uma reforma da antiga Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus do Matozinhos edificada em 1856. Apesar dos seus 150 anos de existência, é perfeito o estado de conservação, pois, segundo o historiador do museu mariano Procópio de Juiz de Fora, onde estão 12 metros da mesma os construtores antigamente colocavam os objetos sobre a areia para conservá-los. Foi publicado no "Jornal Diário da Tarde" de Juiz de Fora - MG. em 15 de março de 1974, página 04, descreve esta corda tratar-se de um "Camelo" que no evangelho de Marcos 10-25 Jesus ressaltou: é mais fácil passar o camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar o rico no reino de Deus.
Poema a Bom Jardim de Minas
Autora: Tânia C. Fígaro Ulhoa
Bom Jardim de Minas
Semente boa Germinada Manhãs e sonhos De felicidade...
Na terra que Frutifica, Bons grãos: Saúde, Alegria, Paz.
Colheita benfazeja De frutos saborosos. Vivifica em suas montanhas O toque de Deus.
De geração em geração, Florece em sabedoria, Consiência e Justiça... Para realizar A Vida E construir A história.
Bom Jardim Terra amada e amável, Além das palavras... Supremacia de um povo Hospitaleiro e amigo Assume o compromisso De bem – educar seus filhos!
Agradecimento
Orlandino Nascimento Neto agradece ao ferrenho historiador e pesquisador Sr.Antoninho Guido de Paula, simplesmente e carinhosamente conhecido apenas por Guido de Paula, idealizador e possuidor do acervo fotográfico e cultural da cidade, que sem nenhum apoio ou ajuda financeira por parte das autoridades municipais, ou qualquer outro tipo de ajuda a não ser o carinho de alguns Bonjardinenses, e críticas de outros tantos, ainda consegue manter em pleno funcionamento este acervo que é a memória viva de Bom Jardim de Minas. Foi através de pesquisas em diversas obras, tais como: Livro "O Sonho" de João Batista Marques Junior, Monografia Histórico Cronográfico do Município de Bom Jardim de Minas, de autoria de José Marinho de Araújo (1952), Livro do Tombo da Paróquia do Senhor Bom Jesus de Matosinhos (1846), Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, de Jurandir Pires Ferreira, entre outras fontes pesquisadas pelo grande historiador Guido, é que foi possível concluir este belíssimo documentário registrado na Enciclopédia Virtual WIKIPEDIA.
