Batalha de Marsa Matruh
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Depois da conquista de Tobruk, Rommel resolveu lançar-se imediatamente em perseguição das forças derrotas do VIII Exército britânico. A 22 de junho de 1942, ordenou às unidades do Afrika Korps e ao XX Corpo Mecanizado italiano que se pusessem em marcha para a fronteira egípcia. A 23 de junho as forças germânicas e italianas cuzaram a fronteira e avançaram rapidamente perseguindo as tropas do General Ritchie, que decidira sustentar a batalha decisiva em defesa do canal de Suez, entrincheirando suas tropas na fortaleza de Marsa Matruh. O General Auchinleck, comandante-em-cefe das forças britânicas no Oriente Médio, não estava de acordo com esse plano, e ordenou que se acelerasse a construção da linha fortificada de El Alamein, onde enfrentaria a investida de Rommel sem correr o perigo de serem envolvidas pelo sul, por uma manobra de flanqueio. A rápida penetração de Rommel, contudo forçou os ingleses a combater em Marsa Matruh. Auchinleck se transportou, então, para a frente de luta e, substituindo Ritchie no comando, emitiu ao mesmo tempo, ordem apra a retirada das forças para El Alamein, caso a batalha se desenrolasse desfavoravelmente. A 26 de junho de 1942, Rommel atacou, lançando o Afrika Korps através do centro das linhas inglesas. A 90ª Divisão Leve e as unidades italianas giraram para o norte e envolveram pela retaguarda Marsa Matruh. As divisões Panzer 15ª e 21ª se deslocaram para o sul e cercaram a divisão neo-zelandesa, comandada pelo General Fryberg. A 1ª Divisão Blindada britânica empreendeu acelerada retirada, fato que precipitou a decisão da batalha. Lutando encarniçadamente, os neo-zelandeses conseguiram escapar da arapuca e se retiraram para El Alamein. Rommel, então, atacou Marsa Matruh e, a 29 de junho, conseguiu apoderar-se da fortaleza, porém, não pode impedir que sua guarnissão abrisse passagem para leste.