Alfabeto português
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O alfabeto português consiste no alfabeto latino original, suprimidas as letras K, W e Y, que são utilizadas apenas em algumas palavras estrangeiras não-aportuguesadas e em adjetivos e substantivos derivados de nomes estrangeiros (Kantiano, Wagneriano, Zwinglianismo, etc.). No atual alfabeto do Brasil as letras K, W e Y estão inclusas, uma vez que o alfabeto do Brasil já é o do Acordo ortográfico de 1990.
Acrescentam-se ao alfabeto os seguintes símbolos diacríticos:
~ (til): nasaliza a vogal "a" e os ditongos "ae", "oe" e "ao" -- ã / ãe / õe / ão.
¸ (cedilha): confere à letra "c" o som da letra "s" diante de "a", "o" e "u" -- ç.
^ (acento circunflexo): indica a sílaba tónica e fecha o timbre das vogais "a", "e" e "o", nos casos em que se requer acentuação gráfica -- â / ê / ô.
´ (acento agudo): indica a sílaba tónica e abre o timbre das vogais nos casos em que se requer acentuação gráfica -- á / é / í / ó / ú.
` (acento grave): utilizado para marcar o caso dativo feminino (à), por oposição a "ao" (masculino), e dos pronomes "aquele", "aquela" e "aquilo" - à.
¨ (trema): utilizado somente no português brasileiro para indicar o pronunciamento da vogal "u" nas seqüências "qüe", "qüi", "güe" e "güi" - ü. Antigamente (até 1971, quando foi abolido) também se utilizava trema em hiatos átonos, como em vaïdade e saüdade.
O uso do acento gráfico, agudo ou circunflexo, é requerido para assinalar as palavras proparoxítonas, as oxítonas quando terminam em "a(s)", "e(s)", "o(s)", "em" ou "ens", os monossílabos tônicos terminados em "a(s)", "e(s)", ou "o(s)", e as paroxítonas com qualquer outra terminação além destas.