Teoria das relações humanas
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A Teoria das Relações Humanas efectivamente surgiu com a Experiência de Hawthorne, desligando totalmente a preocupação anteriormente voltada para as tarefas e para a estrutura, para virá-la para a preocupação com as pessoas. Com as conclusões iniciais tomadas a partir da Experiência de Hawthorne, novas variáveis são acrescentadas ao já enriquecido dicionário da administração:
- a integração social e comportamento social dos empregados;
- as necessidades psicológicas e sociais e a atenção para novas formas de recompensa e sanções não-materiais;
- o estudo de grupos informais e da chamada organização formal;
- o despertar para as relações humanas dentro das organizações;
- a ênfase nos aspectos emocionais e não-racionais do comportamento das pessoas;
- a importância do conteúdo dos cargos e tarefas para as pessoas;
Críticas à Teoria das Relações Humanas Uma visão inadequada dos problemas de relações industriais, limitação no campo experimental e parcialidade nas conclusões levaram gradualmente a teoria a um certo descrédito. A concepção ingénua e romântica do operário e a ênfase exagerada nos grupos informais colaboraram rapidamente para que esta teoria fosse repensada. O seu enfoque manipulativo e certamente demagogo não deixou de ser descoberto e identificado pelos operários e seus sindicatos. Ao receber tantas críticas, a Teoria das Relações Humanas precisou de atravessar uma restruturação completa a partir da Teoria Comportamental.