Serra dos Órgãos
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O Parque Nacional da Serra dos Órgãos é uma área de preservação ambiental situada no maciço da Serra dos Órgãos, abrangendo os municípios de Teresópolis, Petrópolis, Magé e Guapimirim, com uma área de 10.600 hectares. É aberto para visitação permanente. Normalmente de maio a setembro é aberta a temporada de montanhismo, com aventureiros de toda parte buscando o contato direto com a natureza. O principal roteiro é a subida à Pedra do Sino.
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[editar] Topografia
Caracterizada por sua topografia acidentada e por grandes desníveis, com altitudes que variam de 300 metros até 2.263 metros, onde se encontra seu ponto culminante, a Pedra do Sino. Localiza-se na parte de mais altas vertentes da Serra do Mar, formando a maior escarpa do Brasil, que formada em épocas geológicas muitíssimo antigas, as rochas sofreram na região movimentos mais recentes, o que resultou no imenso paredão que acompanha a planíce costeira em direção ao Rio de Janeiro.
[editar] Os blocos rochosos
Neste paredão, bem ao alto, encontramos o Dedo de Deus, bloco rochoso de 1.692 metros em forma de uma mão fechada com o indicador erguido, onde em dias claros se pode avistar a cidade do Rio de Janeiro. Outros momumentos geológicos importantes são o Garrafão, com 1.980 metros, a Pedra da Cruz, com 2.130 metros, São Pedro, com 2.234 metros, São João, com 2.100 metros e Cara de Cão com 2.180 metros.
[editar] Hidrografia
Cortado por notável rede hidrográfica, representada pelos rios Paquequer, Beija-Flor, Soberbo e Iconha, o solo do Parque deu origem à densa floresta, com diversos ambientes. Na vegetação secundária, predominam as palmeiras, e, em altitudes até 500 metros, há a ocorrência de palmito, pindobinhas, xaxim e, particularmente, embaúba.
[editar] Flora
Entre altitudes de 500 e 1.500 metros, a chamada floresta montana, a vegetação atinge aproximadamente 25 metros, onde encontramos espécies como o baguaçu, jequitibá, canelas e canela-santa, muito admirada por suas floradas amarelas. Já acima de 2.000 metros, a vegetação é representada principalmente por gramineas e espécies que crescem sobre os rochedos.
[editar] Fauna
A fauna é rica e diversificada, constituindo-se num de seus últimos redutos na região. Sobre os galhos observam-se bandos de coatis e tamanduá mirim, enquanto cutias procuram alimentos sobre o solo. Há também grandes predadores carnivoros, como o puma, ameaçado de extinção. Entre as aves ameaçadas estão o papagaio-de-peito-roxo, bicudo e jacutinga e também podem ser vistos os araçaris, formando bonito contraste com a vegetação. Um cuidado que se deve ter é com as cobras venenosas, como a jararaca e jaracuçu, que camufladas se deslocam pelas folhas em busca de presas desprevenidas.
[editar] Esportes e distância do Rio de Janeiro
Além da beleza e da importância da conservação de suas espécies, o PARNASO é um dos melhores locais do país para a prática de esportes de montanha, como escalada, caminhada, rapel e outros.
A 90 quilometros do Rio de Janeiro, ou menos de duas horas por rodovia, o Parque recebe o ano todo grande número de visitantes. Seu acesso principal é pela rodovia BR 116 Rio-Teresópolis.
[editar] Criação
O parque foi criado em 30 de novembro de 1.939, pelo decreto federal nº. 1.822.