Província ultramarina
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Nome atribuido pelo Estado Novo português às colónias ultramarinas, nomeadamente Angola, Guiné, Moçambique, S. Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Macau e Timor.
Goa e os outros enclaves indianos de Damão e Diu não tiveram essa denominação, já que essa designação só lhes foi aplicada após 1961, como forma política de evitar que Portugal nos foruns internacionais não fosse considerado uma potência colonial, isto para consumo interno e externo, a partir do momento em que eclode a Guerra Colonial Portuguesa (em 1961 em Angola, em 1963 na Guiné e em 1964 em Moçambique). Esta designação apareceu devido à renovação do Conceito Ultramarino Português (definido desde 1930 pelo Acto Colonial) e à consequente aparecimento de uma nova Política Ultramarina Portuguesa e de uma Solução Portuguesa.
O regime de Oliveira Salazar e Marcello Caetano comsideravam que esses territórios não eram colónias, mas sim parte integrante e inseparável de Portugal, considerado este país ainda como uma "Nação Multirracial e Pluricontinental".