História da Albânia
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O nome Albânia deriva de uma tribo, os Albanoi, antepassados dos Albaneses atuais. Shqiperia é o nome do país em albanês.
A Albânia tem origem no antigo Reino da Ilíria. Conquistada pelos romados em 168 a.C., é incorporada ao Império Bizantino em 395. No século XV cai em poder dos turcos otomanos, que convertem a população ao islamismo e adotam uma política despótica, despertando o nacionalismo albanês, duramente reprimido.
Antes do Século XX, a Albânia foi sempre dominada por estrangeiros, excepto entre 1443 e 1478, durante a revolta contra o Império Otomano. A Albânia declarou sua independência durante a primeira guerra dos balcãs, em 1912 e permaneceu independente após a Primeira Grande Guerra em grande parte devido à intercepção do Presidente Americano Woodrow Wilson na Conferência de Paz de Paris (1919).
Em 1939, a Itália, sob comando de Benito Mussolini, anexa a Albânia. Com o render das tropas italianas em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, tropas germânicas ocuparam o país. Guerrilheiros, incluindo os da comunista Frente Libertação Nacional (FLN), ganharam o controlo em 1944, após a retirada dos alemães. Desde a intervenção dos comunistas da Jugoslávia na criação do Partido Comunista Albanês do Operariado em Novembro de 1941, o regime da FLN, liderado por Enver Hoxha, tornou-se num satélite virtual juguslavo até ao rompimento entre Tito e Stalin em 1948. Consequentimente, o comunismo linha-dura começou a ter dificuldades crescentes com a União Soviética sob o comando de Nikita Khrushchov, tendo seu ápice em 1961 quando os líderes soviéticos abertamente denunciaram a Albânia em um congresso de partido. Os dois estados quebraram relações diplomáticas naquele ano; entretanto, a Albânia continuou membro nominal do Pacto de Varsóvia até a invasão da Checoslováquia em 1968.
Em 1945, uma missão não oficial dos Estados Unidos da América foi enviada à Albânia para estudar a possibilidade de estabelecer relações com o regime. Entretanto, o regime negou-se a reconhecer a validade dos tratados pré-guerra, aumentando as hostilidades com a missão americana até a sua retirada em novembro de 1946. O governo dos EUA não manteve contato com o governo da Albânia entre 1946 e 1990.
Durante os anos 1960, a China emergiu como leal aliada da Albânia e fonte primária de assistência econômica e militar. Entretanto, esse relacionamento próximo caiu em 1970, quando a China decidiu introduzir algumas reformas de mercado e procurar uma reaproximação com os EUA. Depois de anos de relações sólidas, a ruptura aberta veio em 1978, quando o governo chinês terminou seu programa de ajuda e cortou todo o comércio. O embargo econômico dos paises imperialistas resultou na ruína financeira para a Albânia.
Por volta de 1990, mudanças em todos os lugares do bloco comunista começaram a influênciar o pensamento na Albânia. O governo começou a procurar laços com o Ocidente para melhorar as condições econômicas no país. A Assembléia do Povo aprovou uma constituição interina em abril de 1991. Governos de curta duração Introduziram reformas democráticas iniciais no decorrer de 1991. Em 1992, o vitorioso Partido Democrata sob o governo do presidente Sali Berisha começou um programa mais deliberado de reformas econômicas e democráticas. O progresso parou em 1995, resultando em um declínio da confiança pública no governo e uma crise econômica encorajou a ploriferação e colapso de muitos esquemas financeiros. A crise de autoridade no começo de 1997 alarmou o mundo, trazendo intensa mediação e pressão internacionais. Eleições antecipadas realizadas em junho de 1997 trouxeram à vitória uma coalizão de partidos liderados por socialistas. Os observadores internacionais julgaram as eleições legislativas em 2001 aceitáveis e um passo em direção ao desenvolvimento democrático, mas identificaram sérias deficiências que devem ser sanadas com reformas no código eleitoral albanês.