Hino nacional da França
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[editar] História
La Marseillaise (A Marselhesa) é o hino nacional da França. Foi composto pelo oficial Claude Joseph Rouget de Lisle em 1792, da divisão de Estrasburgo, como canção revolucionária. Inicialmente intulada Canto de Guerra para o Exército do Reno, adquiriu grande popularidade durante a Revolução Francesa, especialmente entre as unidades do exército de Marselha, ficando conhecida como A Marselhesa. Foi a Convenção que declarou a canção como hino em 14 de julho de 1795.
Napoleão Bonaparte baniu A Marselhesa durante o império, assim como Luís XVIII na segunda restauração, devido ao seu caráter revolucionário. A revolução de 1830 restabeleceu-lhe o 'status' de hino nacional, sendo inclusive reorquestrada por Hector Berlioz na década de 1830. Entretanto, Napoleão III tornaria a banir a canção até que, em 1879, com a instauração da III República, a canção foi definitivamente confirmada como o hino nacional francês, ato esse reafirmado nas constituições de 1946 e 1958.
[editar] Música
- Allons enfants de la Patrie,
- Le jour de gloire est arrivé
- Contre nous de la tyrannie
- L'étendard sanglant est levé.
- L'étendard sanglant est levé:
- Entendez-vous dans nos campagnes
- Mugir ces féroces soldats!
- Ils viennent jusque dans vos bras
- Égorger vos fils et vos compagnes.
-
- Aux armes citoyens,
- Formez vos bataillons.
- Marchons! Marchons!
- Qu'un sang impur
- Abreuve nos sillons
- Aux armes citoyens,
- Que veut cette horde d'esclaves
- De traîtres, de rois conjurés?
- Pour qui ces ignobles entraves
- Ces fers dès longtemps préparés
- Ces fers dès longtemps préparés
- Français, pour nous, Ah quel outrage
- Quel transport il doit exciter!
- C'est nous qu'on ose méditer
- De rendre à l'antique esclavage
- Quoi! Des cohortes étrangères
- Feraient la loi dans nos foyers!
- Quoi! Ces phalanges mercenaires
- Terrasseraient nos fiers guerriers.
- Terrasseraient nos fiers guerriers.
- Grand Dieu! Par des mains enchaînées
- Nos fronts, sous le joug, se ploieraient.
- De vils despotes deviendraient
- Les maîtres de nos destinées
- Tremblez tyrans, et vous perfides
- L'opprobe de tous les partis.
- Tremblez, vos projets parricides
- Vont enfin recevoir leur prix!
- Vont enfin recevoir leur prix!
- Tout est soldat pour vous combattre.
- S'ils tombent nos jeunes héros,
- La terre en produit de nouveaux
- Contre vous, tous prêts à se battre
- Français en guerriers magnanimes
- Portez ou retenez vos coups.
- Épargnez ces tristes victimes
- A regrets s'armant contre nous!
- A regrets s'armant contre nous!
- Mais ce despote sanguinaire
- Mais les complices de Bouillé
- Tous les tigres qui sans pitié
- Déchirent le sein de leur mère!
- Amour Sacré de la Patrie
- Conduis, soutiens nos braves vengeurs.
- Liberté, Liberté chérie
- Combats avec tes défenseurs
- Combats avec tes défenseurs
- Sous nos drapeaux, que la victoire
- Accoure à tes mâles accents
- Que tes ennemis expirants
- Voient ton triomphe et nous, notre gloire
-
- (« Couplet des enfants »)
- (« Couplet des enfants »)
- Nous entrerons dans la carrière
- Quand nos aînés n'y seront plus
- Nous y trouverons leur poussière
- Et la trace de leur vertus!
- Et la trace de leur vertus!
- Bien moins jaloux de leur survivre
- Que de partager leur cercueil.
- Nous aurons le sublime orgueil
- De les venger ou de les suivre
-
- Aux armes citoyens,
- Formez vos bataillons.
- Marchons! Marchons!
- Qu'un sang impur
- Abreuve nos sillons
- Aux armes citoyens,
Avante, filhos da Pátria, O dia da Glória chegou.
- Contra nós, da tirania
- O estandarte ensanguentado se ergueu.
- O estandarte ensanguentado se ergueu.
- Ouvis nos campos
- Rugirem esses ferozes soldados?
- Vêm eles até aos nossos braços
- Degolar nossos filhos, nossas mulheres.
- Às armas cidadãos!
- Formai vossos batalhões!
- Marchemos, marchemos!
- Que um sangue impuro
- Agúe o nosso arado
- 2
- O que quer essa horda de escravos
- de traidores, de reis conjurados?
- Para quem (são) esses ignóbeis entraves
- Esses grilhões há muito tempo preparados?
- Esses grilhões há muito tempo preparados?
- Franceses! A vós, ah! que ultraje!
- Que comoção deve suscitar!
- É a nós que consideram
- retornar à antiga escravidão!
- 3
- O quê! Tais multidões estrangeiras
- Fariam a lei em nossos lares!
- O quê! Essas falanges mercenárias
- Arrasariam os nossos nobres guerreiros
- Arrasariam os nossos nobres guerreiros
- Grande Deus! Por mãos acorrentadas
- Nossas frontes sob o jugo se curvariam
- E déspotas vis tornar-se-iam
- Os mestres dos nossos destinos!
- 4
- Tremei, tiranos! e vós pérfidos,
- O opróbrio de todos os partidos,
- Tremei! vossos projetos parricidas
- Vão enfim receber seu preço!
- Vão enfim receber seu preço!
- Somos todos soldados para vos combater.
- Se tombam os nossos jovens heróis
- A terra de novo os produz
- Contra vós, todos prontos a vos vencer!
- 5
- Franceses, guerreiros magnânimos,
- Levai ou retende os vossos tiros!
- Poupai essas tristes vítimas
- A contragosto armando-se contra nós.
- A contragosto armando-se contra nós.
- Mas esses déspotas sanguinários
- Mas os cúmplices de Bouillé,
- Todos os tigres que, sem piedade,
- Rasgam o seio de suas mães!
- 6
- Amor Sagrado pela Pátria
- Conduz, sustém-nos os braços vingativos.
- Liberdade, liberdade querida,
- Combate com os teus defensores!
- Combate com os teus defensores!
- Sob as nossas bandeiras, que a vitória
- Chegue logo às tuas vozes viris!
- Que teus inimigos agonizantes
- Vejam teu triunfo, e nós a nossa glória.
- A estrofe seguinte, a sétima, cujo autor continua até hoje desconhecido, foi acrescida em 1792.
- 7
- Entraremos na batalha
- Quando nossos anciãos não mais lá estiverem.
- Lá encontraremos as suas cinzas
- E o resquício das suas virtudes!
- E o resquício das suas virtudes!
- Bem menos desejosos de lhes sobreviver
- Que de partilhar o seu esquife,
- Teremos o sublime orgulho
- De os vingar ou os seguir.