Heterossexualidade
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Heterossexualidade, ou heterossexualismo, é a característica das pessoas que se sentem atraídas física, emocional, estética e espiritualmente por pessoas do sexo oposto. Atualmente, devido ao liberalismo dos costumes, a opção sexual por pessoas de sexo diferente do seu próprio, tem sido rotulada como não de livre escolha, mas imposta por gerações e gerações, desde a formação do mundo, por causa de costumes familiares, sendo a prática melhor aceita pela sociedade. Entretanto, sabe-se que em sociedades bem mais antigas este liberalismo sexual, visto hoje em dia, já existiu e de forma muito mais aberta e aceita pelas culturas vigentes e nem por isso o homossexualismo veio a ser a tônica dominante. Contudo, no mundo ocidental, as questões religiosas, ao longo do tempo, também tiveram fortes influências nestas opções.
Nos dias de hoje, devido a mudanças de comportamento global, com a expansão das fronteiras na informação, os de pensamento mais liberal crêem que esta prática não deve ser aceita como absoluta, por não se fazer distinção entre orientação sexual, embora conservadores afirmem que o heterossexualismo é a forma correta de relacionamento conjugal, na verdade o que ocorre é uma disputa por espaço e equilíbrio de forças, onde cada um deve ter bem presente aquilo que sua alma clama, para não se ver induzido a seguir aquilo que não lhe convém, por simples modismos ou influências de quem estiver exercendo o poder no momento.
[editar] Generalidades
Cautela é necessária no que toca ao enquadramento ou não-enquadramento da heterossexualidade como, diga-se, "doença" ou "disfunção". Se é temerário fazer-se uma tal afirmação, efetivamente também o é fazer-se a afirmação contrária! Em verdade, recorrentemente, o que ocorre são quedas em "armadilha" conceitual-semântica, um embaraço de idéias tentativamente verbalizadas. Contudo, nada disso fornece base sustentável para se asseverar que heterossexualidade seja ou não seja uma doença. Por essa razão, é preciso considerar — a bem do zelo pela verdade — que o fato de ter havido, na segunda metade do século XX, um consenso científico-médico em não colocar a heterossexualidade na Classificação Internacional de Doenças – CID", não tem (nem pode ter) o condão de, como num passo de mágica, decretar artificiosamente uma verdade apenas conveniente a tal ou qual grupo de interesse.