Embriologia
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A embriologia é a ciência que estuda a formação dos complexos órgãos e sistemas de um animal, a partir de uma única célula indiferenciada. Faz parte da biologia do desenvolvimento. Considerando-se o desenvolvimento humano, este desenvolvimento inicia-se pela fecundação, gerando o zigoto ou ovo, que passará por três fases sucessivamente: mórula, blástula e gástrula.
O desenvolvimento embrionário é o processo que gera todas as principais estruturas e órgãos da criança, sendo chamado neste momento de embrião. Quando este processo finalizar (em torno de 2 meses), o embrião passa a ser chamado de feto ou grelo.
[editar] Desenvolvimento embrionário humano
1° Semana:
O desenvolvimento humano inicia-se na fertilização, quando um espermatozóide se une a um ovócito para formar uma única célula: o zigoto. Esta célula totipotente e altamente especializada marca o início de cada um de nós como indivíduo único. O zigoto, visível a olho nu como um pequeno grão, contém os cromossomas e os genes derivados da mãe e do pai. O zigoto unicelular divide-se muitas vezes e transforma-se, progressivamente, em um ser humano multicelular, através de divisão, migração, crescimento e diferenciação das células.
Embora o desenvolvimento se inicie na fertilização, os estágios e a duração da gestação descritos pelos obstetras são calculados a partir do último período menstrual (UPMN), ou idade gestacional. Já os embriologistas preferem calculá-la a partir da ovulação (idade de ovulação ou de concepção.
Antes da descrição do início do desenvolvimento, é necessário o conhecimento sobre a gametogênese.
[editar] Gametogênese
Processo de formação e desenvolvimento das células germinativas, os gametas, preparando-os para a fertilização. Durante a gametogênese, o número de cromossomas é reduzido pela metade e a forma das células é alterada. A gametogênese masculina é chamada espermatogênese e a feminina ovogênese.
Na espermatogênese, ainda no período fetal são formadas as espermatogônias, células diplóides, que ficam nos tubos seminíferos. Ao atingir a puberdade, estas células se desenvolverão, aumentando de número por meio de sucessivas mitoses. Após sofrerem mitoses e modificações, se transformam nos espermatócitos primários. Estas células sofrerão uma meiose reducional. Assim formam-se dois espermatócitos secundários, haplóides, que sofrem uma 2° divisão meiótica que formará 4 espermátides haplóides. Essas 4 espermátides sofrerão a espermiogênese, um processo de maturação das espermátides até se transformarem em espermatozóides. Todo o processo da espermatogênese é sustentado pelas células de Sertolli, que revestem o túbulo seminífero, nutrindo as espermátides.
A ovogênese é mais complicada. É a transformação das ovogônias em ovócitos maduros. Antes de nascer, no período fetal, as ovogônias, células diplóides, se proliferam por divisões mitóticas. Ainda no período fetal, as ovogônias se desenvolvem e formam os ovócitos primários, que consistem de células esféricas cobertas pela zona pelúcida e por um folículo primordial, células do tecido conjuntivo achatadas. NA puberdade este folículo primordial cresce, e o ovócito primário também. As células foliculares sofrem modificações até formarem o Folículo Primário. Depois com a formação de mais camadas foliculares, forma-se o folículo secundário. E assim o desenvolvimento destas células fica parado na prófase da Meiose I, que seria até mais ou menos os 11 anos.
-> Acredita-se que uma substância conhecida como Inibidor da maturação do ovócito (OMI), age mantendo estacionado o processo meiótico.
-> Durante a puberdade o folículo amadurece e ocorre a OVULAÇÃO. (menstruação)
-> Após o nascimento , não se forma mais nenhum ovócito primário. Ou seja, a mulher nasce com um número certo de células reprodutoras, enquanto o homem têm uma contínua produção de espermatócitos, pois o ciclo mitótico e meiótico é constante nos homens.
Assim os ovócitos primários permanecem em repouso nos folículos ovarianos até a puberdade (em profase). O ovócito primário aumenta de tamanho na maturação, e imediatamente antes da ovulação.
É nos túbulos seminíferos, que são produzidos os espermatozóides. Dentro deles encontra-se o epitélio germinativo, que são céluas que estão se diferenciando para formar o espermatozóide.