Deng Xiaoping
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Deng Xiaoping Ouvir a pronúcia original em mandarim(em chinês tradicional 鄧小平, em chinês simplificado 邓小平, pinyin Dèng Xiǎopíng, em transcrição Wade-Giles Teng Hsiao-p'ing) (22 de agosto de 1904 - 19 de fevereiro de 1997) foi o secretário-geral do Partido Comunista Chinês(PCC), sendo, de fato, o dirigente mor da República Popular da China entre 1976 e 1997.
Na seqüência dos acontecimentos de 4 de maio de 1919, Deng Xiaoping foge da China para a França em 1920, quanto tinha apenas dezesseis anos, juntando-se a grupos de estudos marxistas.
Após filiar-se ao Partido Comunista em 1924, colaborou em várias missões políticas e militares durante a guerra civil no Sul (1930-1934) até que os comunistas fossem obrigados a fugir, derrotados por Chiang Kai Shek. Participou da Longa Marcha até o estabelecimento de uma nova base comunista em Yenan (1934-1936); nessa época,alinnhou-se às teses defendidas por Mao Zedong dentro do Partido, que o colocou à cabeça do movimento quando Mao ganhou o controle em 1935. Durante a guerra contra os japoneses (1937-1945), Deng atuou como comissário político no exército, establecendo estreitas relações com os chefes militares, que se revelariam decisivas para impulsionar sua carreira posterior. Em 1945 entrou para o Comitê Central do Partido Comunista, em 1954 subiu à vice-presidência do Governo e em 1955 tornou-se secretário geral do Partido e membro do Politburo. Deng logo mostrou-se um lider moderado e pragmático, frente ao radicalismo sustentado por Mao nos anos do Grande Salto Adiante (1958-1961).
Entre 1962 e 1965 teve de se dedicar a reparar os estragos econômicos causados pelos excessos de Mao.
Caiu em desgraça durante a Revolução cultural, quando era secretário geral do PCC. Em outubro de 1966, torna-se alvo de críticas, assim como Liu Shaoqi. Em dezembro daquele ano, mais de três mil estudantes manifestam contre eles em Pequim. Eram acusados de defender uma estatização da economia à moda soviética, e de serem contrários aos ideais do Grande salto adiante. Na retórica da Revolução Cultural, isso equivalia a tachá-los de « revisionistas soviéticos », « burgueses reacionários » e de « capitalistas ». Deng et Liu tinha lutado contra a demasiada influência do maoismo e tinham aberto inquéritos contra funcionários revolucionários corruptos.
Deng foi submetido a humilhações públicas e obrigado a abandonar suas funções no PCC. Foi obrigado a fazer autocrítica de seus «erros» (1967) e enviado a trabalhar como operário em uma fábrica (1970). Seu filho foi jogado de uma janela pelas Guardas vermelhas e ficou paralítico. Deng resistiu escolhendo viver isolado.
Aproximou-se novamente do poder em meados dos anos 1970. No final de 1975 tornou-se vice-Pimeiro ministro, voltando a ser o Secretário Geral do partido. Em 1976 tornou-se novamente alvo de críticas: foi responsabilizado por manifestações na praça Tiananmen que se seguiram à morte de Zhou Enlai. Els se refugia no Guangdong.
Em 1989 manda reprimir com violência as manifestações pró-democracia na praça da Paz Celestial, em Pequim, renunciando ao poder logo depois. Morre em 1997 em conseqüência de mal de Parkinson.
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[editar] Citação
- « Pouco importa qual é a cor do gato, o importante é que ele pegue os ratos. » (em chinês「不管白貓、黑貓,逮住老鼠就是好貓。, 1962, em um discurso na reunião do secretariado.