Cnido
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Cnido (atual Tekir na Turquia) era uma antiga cidade grega da Ásia Menor, parte de Cária. Ela era sita na extremidade da península de Datça, que forma o lado sul do golfo de Cós.
Uma parte da cidade foi construída no continente e outra parte na ilha de Triopião, que na antiguidade comunicava-se com o continente por uma ponte, e hoje por um istmo. Através da ponte, o canal entre a ilha e o continente foi formada dentro de dois portos. O comprimento extremo da cidade foi pouco menos de 1,5 kM, e a área intramural ainda possui remanescentes arquiteturais. As paredes, na ilha e no continente, especialmente ao redor da acrópole, no nordeste da cidade, são remarcadamente perfeitas.
A ágora, o teatro, o odeão, o templo de Dionísio, o templo das musas, o templo de Afrodite e um grande número de construções menores foram identificados, e o plano geral da cidade foi bem claramente executado. A mais famosa estátua de Praxíteles — a Afrodite de Cnido — foi feita para Cnido. Ela extraviou-se, mas há cópias, de que a mais fiel está no museu do Vaticano. Em um templo enclausurado foi descoberta uma estátua de Deméter, que ele mandou para Londres. Cnido, com Halicarnasso e Cós, e as cidades rodianas de Lindos, Camiros e Jalisos formavam a hexápole dórica, e lá celebravam jogos em homenagem a Apolo, Posídon e as ninfas. A cidade foi de início governada por um senado oligárquico, composto de sessenta membros, e presidida por um magistrado.
The Interpreter’s Dictionary of the Bible (O Dicionário Bíblico do Intérprete), Volume Suplementar, p. 169, descreve a localidade:“Um istmo baixo e estreito junta-se à parte principal da península cnidiana num ponto elevado de terra, abrigando a sotavento, em ambos os lados do istmo, dois portos bons. O porto maior ao S deve ter sido o porto comercial, onde navios com destino ao oeste ou ao norte, podiam deixar o tempo desfavorável passar, antes de prosseguir viagem além do cabo ventoso. Às margens dos portos havia ancoradouros; armazéns, mercados; pequenos teatros; e um templo de Dioniso.” — K. Crim, 1976.