Cinco bons imperadores
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O período da história romana compreendido entre os anos 96 e 180 é conhecido como a era dos Cinco Bons Imperadores.
Durante as administrações imperiais de Nerva (96 a 98), Trajano (98 a 117), Adriano (117 a 138), Antonino Pio (138 a 161) e Marco Aurélio (161 a 180), Roma desfrutou de relativa paz e prosperidade política, militar e econômica, tendo, então, atingido o seu ápice.
A prioridade do Império passou a ser, a partir de Adriano, a sua própria manutenção, em detrimento do expansionismo que o havia guiado anteriormente. Estabelecia-se, assim, a Pax Romana.
Um dos fatores apontados como responsáveis por essa boa fase foi o método de sucessão escolhido por tais imperadores: em vez de simplesmente transferirem o poder aos seus descendentes, que não necessariamente possuiam capacidade administrativa para conduzir o Império, este era transmitido a um sucessor notadamente capaz. Foi assim em primeiro lugar com Trajano, que foi adotado e escolhido por Nerva a fim de sucedê-lo (Nerva não tinha filhos).
Essa feliz "política" de sucessões só foi interrompida quando Marco Aurélio indicou não o homem mais apto para substituí-lo no cargo após a sua morte (ocorrida em 180) e sim o seu filho, Cómodo, encarado como um dos piores imperadores que Roma teve e responsável pelo início das instabilidades políticas que abalariam o Império.